sexta-feira, 30 de maio de 2008

Festa no apê

Olha. Lutei contra meus instintos. Mas o máximo que consegui foi não colocar "Hoje é festa lá no meu apê", assim, na íntegra. Enfim, é o que tem pra hoje. Já foi muito eu não ter me nomeado, no nick, de "m" wino. Então segura as ponta.

Bom. Considerações de uma festa do apê:
  • Chegue do *cof* trabalho, e não durma antes da festa. Acordar cedo, defina cedo, e pegar eras de trânsito te cansam, mas pra te deixar bem lôco quando a álcool descer, logo mais na festa, é dois palitu. E sono? O que é sono? Penso em cocares imaginários.
  • Escolha uma roupitcha fofita (/erikapalomino). Dessas confortáveis, mas que te favoreçam. Camisetas larguinhas, moletom+calça justa escondem teu pânceps, cuja luz de festa de apê não favorece (eu não poderia morar numa festa de apê), em contrapartida que realça a bufanza. Mas não vai pegar aquela skinny modernete porque ela te dá cofrinho, e quando você senta de perna cruzada no chão ela ameaça arrebentar e cair da janela, Isabela. E você vai sentar no chão na brincadeira do beijo, lembra? Ah, e tem que ser uma roupa sussãm, dessas que o vômito vai desapegar fácil.
  • Spin the bottle way of life, by the way.
  • Leve aquela vódega meique na metade. Aquela que você usou nas últimas 3 festas. Porque chega. Serião. Não dá pra levar 1 garrafa a cada lugar e dar pros deuses, não. Tô cansado de trabalho voluntário. E no final, você deve beber só meia garrafa mesmo. Né não?! Aham.
  • Não invente de fazer um esquenta antes. Meu, é festa de apartamento. Isso só dá merda, você sabe, você já fez isso.
  • Lembre-se que às 7 horas a.m., quando você tiver afim de demorar mais 5 drinks pra ir embora, você tem que tirar o carro da rua pra não ser multado. Lembre do seu paizinho nessas horas. Lembre que enquanto você só faz trabalho filantrópico, gastando só tua beleza e não ganhando um dinheiro pro buzão, é ele que cobre tuas multas descontrol. Essas que você coloca a culpa nos tempos de eleição.
  • Não invente nomes. Sério. É certezas que vai ser pego no flagra.
  • E inútil dizer, mas, PÁRA DE FICAR AGITANDO BEIJOS COMUNISTAS. Você não tem mais idade pra fazer festa das cores no Mc, você não tem mais idade pra beijar em grupo. Spin the bottle já é over.
  • Lembre-se de tudo para contar aqui depois com detalhes, e não precisar ficar inventando.

Beijo-utopia.

  • Ah, quase me esqueci: NÃO DANCE CRÉU COM O COPO NA MÃO. PORRA!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Posso colocar.... no currículo?

Tenho descoberto ultimamente que a polícia pode ser minha pior inimiga, mas também minha melhor amiga...

Como a "D" disse no post dela sobre a Parada Gay, assim que ela foi levada para casa pelo recém-boa-alma "M" e nosso queridíssimo amigo Supernanny, eu logo assumi o posto dela.
Então, sem me abalar com a comoção que ela tinha causado, eu e "J" fomos descendo a Consolação atrás-do-trio-elétrico.

Vou confessar a vocês que eu não consigo a número cinco nunca tinha beijado alguém numa parada... fico bêbado, caio, dou um certo trabalho, mas mantenho um certo nível. Não me jogo nas grandes bichas feias que tem por lá... Porque vocês sabem, eu me respeito bastante!
E por isso que fiquei até empolgadinho por ter encontrado três conhecidos, gente limpa, bonita e feminina que eu pude pegar a vontade na rua, sem baixar o nível.

Maaaaas, isso só serviu pra me atiçar o rabo os ânimos, e quando o "J" queria subir de volta a Consolação pra ir pra casa eu disse que mánemmorta e que aquelas garrafas de vinho da parada, coisas lindas de deus, tinham me deixado no grau de "agora eu sou piranha e ninguém vai me segurar". E ele, sensato como é, me deixou sozinho, bêbado, com o rabo ânimo super atiçado, em plena praça roosevelt.

Qual não foi minha surpresa ao perceber que eu não conseguia pegar ninguém?! Uma grande tragédia, uma grande queda do meu mojo de repente... resolvi desencanar e voltar pra casa. Estou subindo e surge alguém do meu lado.

Moço: Se eu subir aqui, vai dar na Paulista?
"A": Vai sim.
Moço: Ah, que bom.... preciso voltar pra lá pra pegar a van e voltar pra minha cidade, a gente veio de excursão e eu me perdi dos meus amigos

Excursão?! VAN?! Eu devia ter parado a conversa por ali... mas nãããããão

"A": Sério, de onde você é?
Moço: De Pouso Alegre.
"A": Nossa que incrível! (/ironia)
Moço: Pois é... a parada tava ótima, beijei vários caras e até trepei com dois!
"A": Trepou? Na parada? Mas onde? Tipos... na rua?
Moço: Não, no banheiro químico.
"A": Sério?! Dá pra trepar no banheiro químico?
Moço: Dá, é tranquilo.

Trepar em banheiro químico?! Really?! Eu devia ter parado a conversa por ali.... mas nããããããão

"A" (apontando um banheiro químico): Vamos lá então!!!!!!

E fomos.... blá-blá-blá whiskas sachê, uma mão aqui, uma boca ali, abaixa uma calça, põe a camisinha, só a cabecinha e BLAM! arrombam a porta! E eu, com a bunda boca na botija quando um policial grita pra gente sair de lá!
Com todo esse susto, um raio de bom senso me atingiu e eu olhei pra cara do Moço... Djizãs. Agradeci aos céus por ter sido interrompido, porque o Moço super grudou em mim depois, e queria add no orkut e aquele papinho que é o grande motivo pelo qual você cria nomes falsos pra falar pras pessoas....

No fim de tudo ainda tive que acompanhar ele pra tomar um copo d'água da torneira que ele pediu no Charm antes de conseguir me livrar.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa...

Faz tempo que eu não escrevo. Não é por falta de bebida porque oi? Mi add no feriado quarta quinta sexta sábado e domingo à beira da loucura. Queria escrever de estar gritando "não beijei ninguéééém" na volta da (cof) blue space - e de acreditar nisso - depois de sim, beijar litros, e de ter inclusive estado no banheiro com um dos escolhidos (obrigado "m" e obrigado "impotência alcóolica" por terem permitido que nada acontecesse). Mas bom, a história é essa, se tiver detalhes o "m" que escreva porque eu nada mais me lembro.

Daí sentei aqui investigando minha... memória (pausa para risadas) quando lembrei do reveillon. Ah, o reveillon. Reveillon é aquela data em que até crianças pré-pubescentes podem beber uma tacinha de champagne, aquele dia em que as pessoas percebem que essa babaquice de roupa branca has got to stop porque oi? mancha fácil e eu vou cair com vinho tinto em você.

No nosso reveillon, não fizemos esse erro - a regra era nada de branco. A festa era psicodélica, mas preguiça de tomar ácido em fim de ano - daí você fica naquelas vibes medo-do-fogão, encarando a máquina de lavar, não pega ninguém, *bocejos*. Daí ficamos na bebitchinha meixmo. Quando deu meia noite eu ainda estava relativamente phyno porque lembro no mínimo de descer pra praia, e que pensar em sete desejos nas ondinhas (oi sou brega) era a coisa mais complexa do mundo, as ondinhas vinham em velocidade muito mais rápida que meu pensamento. E na volta criancinhas vindo pedir dinheiro e surtando que eu era da malhação e eu "mas é claaaaro, mi add na próxima temporada". Ficadica, wolf maya!

Uma conhecida avisou que na festa tinha um povo amigo dela que era "da minha turma" (sic) - teclaSAP: tudo-puta-e-viado. Um era incrivi e corta pra eu correndo atrás dele na festa o tempo todo, uma grande obsessão. Corta pra eu conversando com ele na cozinha, insistindo pra ele ir pro quarto comigo. Quando você precisa ficar insistindo a festa toda pra alguém fazer algo com você, é porque a pessoa não quer, e se ela não quer, ela não queeeeeer, merdas!

Mas bom. Era eu, era reveillon, era muita caipirinha na cabeça.

Daí ele me fala "ok, ok. Só deixa eu avisar meus amigos pra eles não acharem que eu sumi." Nossa, uma felicidade tomou conta do meu ser num grau que eu era xuxa após combater o baixo astral. Fiquei lá sentadinho fofo e ansioso quando oi? ele não voltava. Fui ver se tava na sala, se tinha decidido dançar uma música pré-sexo pra esquentar o corpinho e opa! Ele foi embora! Parabéns. Eu estava tão insuportável que ele teve que colocar o bêbado numa armadilha pra poder fugir, sendo que provavelmente nem queria, já que a festa estava incrível.

Oi, meu nome é "j" e as pessoas fogem de mim.

Mas jamais que eu ia me conformar em não pegar alguém no reveillon. Eu não sou desse tipinho de gente. Daí nada-mais-me-lembro tava indo pro quarto com um feio. Bem feio. Ai, não quero focar nessa parte, brigado. O quarto nem meu era, minha prima até hoje não sabe (beijo, prima!), só sei que a primeira coisa que eu fui foi colocar meu whisky na mesa, caiu tudo no computador, eu peguei uma toalha de banho no banheiro pra limpar, dia seguinte uma toalha suja e várias formigas, eu me perguntando "mas o que será que aconteceu aqui?".

Voltando. Sei que foi tudo confuso, nós rolamos e caímos da cama e oi, a cama é mega alta, doeu, mas eu não conseguia parar de rir. Só que depois eu percebi que tinha acontecido o inimaginável - eu estava com uma pessoa ainda mais bêbada do que eu. Que a cada 10 segundos falava que me adorava e 10 segundos depois perguntava o meu nome (não que eu me lembre o dele), e eu ainda me sentia no direito de fazer a ofendida "mas cooooooooomo que você não lembra o meu nooooooome".

Enfim. Cansei, quis voltar pra festa mas ele não conseguia se vestir. Eu ficava dando ordens mas não dava pra me respeitar porque eu estava cheio de acessórios. Quando você usa acessórios é como se fosse uma perda instantânea de credibilidade. Faça o teste: olhe no espelho e fale algo muito inteligente. Daí coloque um chapéu de tio sam e um óculos de gatinha e faça o mesmo.

Quando vi tinha uma sunga no chão. Oi, porque você veio de sunga? Ele ria e tentava colocar a sunga por cima do short. Me deu uma falta de paciência, foi um grande esforço mas finalmente consegui levar ele pro elevador, apertar o botão e dar um tchauzinho enquanto a porta fechava e ele me criticava por ser tão frio e grosso.

Enfim. Ao voltar pra roda fui expulso novamente pela frase "vai tomar um banho, você está com cheiro de sexo". Parabéns. Alguns dias depois vejo o garoto-que-peguei numa das fotos, em um grupo, com a legenda "não sei quem são". SIPÁ era um penetra. Uma dessas festas veio um cara que animou a pista, dancei horrores com ele, dizia que morava na espanha. No final foi deixar o endereço e escreveu BARSELONA. Com S.

Mas então. Lembra da sunga? Dia seguinte eu acordei ela ainda tava lá. Se eu deixasse, minha tia ia achar e me entregar dois meses depois "olha, você esqueceu em casa!". Ia fazer com que a memória sobrevivesse por muito mais tempo que o necessário. Então levei. Mas ao esperar na fila da rodoviária, vi que também não queria aquela sunga comigo, cruzando estados. E foi assim que a sunga preta do meu caso da noite anterior foi deixada no lixo da rodoviária do rio em 1o de janeiro de 2008.

E prova-se assim a teoria de que seu ano será da mesma forma como foi a sua virada...

Fato

MSN

(...)
"m"- tô meio sussãm... só se ele ficar rico. aí a gente pensa.
"f"- ahhhh kikiéééisso hein? tá fazendo a sandy?
"m"- eu? manémóórta. é que ele nunca fez meu itaú piscar. mas sei lá, né, de repentez quem sabe...
"f"- amor, depois da 6ª cuba seu itaú vira o bank boston no natal!


* "f" é nossa vizinha do http://seraquesoeu.blogspot.com/

terça-feira, 27 de maio de 2008

Feliz dia da bi para você!

E daí que domingo foi a Parada Gay! Como eu amo a parada... Sérião, é um grande evento único! AMO, AMO, AMO!

A primeira parada que eu vivenciei foi em maio de 2001. Morava em São Paulo desde fevereiro e não tava muito familiarizada com a "cena gay". Daí, que eu fui encontrar minha tia, que tava no Mercure da Augusta e quando saio no metro consolação, G-SUS! Foi quase um choque, não vou te mentir para você! Mas desde então tenho ido TODO ANO!

2004, por exemplo, foi um ano histórico. Nossa, eu era a própria Britney Spears nos piores dias. Tenho certeza que pessoas ainda comentam sobre aquela parada por minha causa. certezaS! São muitas histórias que talvez eu faça um post especial sobre a parada 2004! Hihi...

2006 foi o ano de abraçar policiais! "Feliz dia da bi" para qualquer fardadinho eu que visse pela frente. Não sei como não fui presa! Mesmo. Acordei no dia seguinte com um mapa de Manhatan na bolsa. Umas pluminhas, que depois eu vim a saber, roubei de um funcionário do Bob´s, que quase chorou quando eu levei elas embora.

2007 foi um ano que não lembro nem de chegar no Bob´s. Dizem que eu tentei fugir do carro que estava me levando para casa, porque queria ir para Lôca! Aparentemente o carro parou na Faria Lima, eu abri a prota e sai andando... Djízãs!

E aí chegou 2008. O ano que eu não fui. Ou o ano que eu nem lembro que fui. Lembro de estar lá, na casa do meu "supernanny de parada", bebendo cubas como se não houvesse amanhã! Lembro de ouvir Britney, Mika e outras músicas de bicha, lembro de pedir para colocarem música de bicha. Lembro de gritar pela janela enlouquecidamente "Feliz dia da bi". Lembro de ir no banheiro com uma amiga para colocar a minha peruca INCRIVEL cor de rosa. Corta. Acordei em casa as 22h30, com um pouquinho de ressaca. Mas bem pouquinho. A peruca na bolsa, achei q nunca tinha colocado a fofa.

Agora eu olho as fotos da parada e não reconheço, pq jamais estive lá. Penso em fazer um post sobre a outra. A outra "d" que toma conta do meu ser quando eu me ausento por causa do álcool. Gente, ela é uma demonia. Soube coisas que ela fez nessa parada, que jamais contarei aqui, e se não fossem os roxos que eu venho encontrando pelo corpo desde domingo e as testemunhas oculares, jamais acreditaria!

No final de tudo isso, a única coisa que me deixa triste é ter perdido minha primeira parada em 8 anos!

E a única coisa que me consola foi o comentário de uma amiga:
Amiga: Depois que você foi embora, o "a" pegou seu lugar. Nossa... Não parava em pé.

Agressividade no seu quadrado

Tem muitas coisas coisas que eu não respeito. Como por exemplo outras pessoas, principalmente quando eu estou bêbado. Porque conforme o nível alcóolico aumenta, vem de dentro uma agressividade tamanha, que eu começo a bater em todo mundo. Já bati em todos meus amigos... assim, gratuitamente, dou tapas. Tapas fortes! Porque é assim que eu me sinto! Eu olho uma bochecha na minha frente e PLAFT, um grande tapa que a pessoa não sabe de onde veio.

Mas nem sempre eu sou assim, gratuito. Às vezes eu quero bater em pessoas que realmente merecem. Por isso estava eu lá, no JUCA, bêbado o suficiente pra só saber disso através do relato de outros, quando alguém passa atrás de mim na "pista de dança" do alojamento. Niquí ele passa, eu começo a achar que ele me empurrou, e, claro, viro um soco na cabeça dele. Dizem que meus amigos me defenderam, pois ele era meio um grande ogro enorme que queria obviamente me socar de volta.

E foi assim que salvaram minha vida naquela festa, onde eu ainda briguei com um amigo porque estávamos paquerando o mesmo cara, que acabou com meu amigo me empurrando de bunda numa poça d'água, e o cara nem ligando pra nenhum dos dois; onde eu também resolvi, as 3 da manhã, em Guará, que queria voltar para São Paulo junto com esse amigo, e com apenas vinte reais. Chegamos a ir até a esquina da rua do alojamento, mas o segurança teve a sensatez de mandar a gente de volta pra dentro.

E isso acho que foi tudo só em 2 horas de um longo feriado onde eu bebia non-stop. Preciso de um tempo para arrecadar as memórias com os amigos, juntar fatos e tal, pra saber tudo mais que aconteceu.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

a considerar

Meu, tô quase apelando e fazendo um post chamado they tried to make me go to rehab, and I say no, no, no. Mas não, né, óbeveo. Até porque, se alguém tem o direito de usar esse clichê aqui é a "d". Né?! Enfim, mas se tem uma coisa que a gente aprende num domingo de parada+lôca é:
  • eu bebo. pacaraleo.
  • só eu não cheiro cocaína. impressionante.
  • parabéns, eu sou môônstra da mágoa. lembra que eu tinha nascido homem?
  • eu parei de brigar, mas sinto minha alma querendo espancar as pessoas.
  • tenho esse lado agressivo, mas chamo todo mundo de amor. gratuito.
  • eu beijo todo mundo, todos os meus amigos, não respeito ninguém.
  • ainda bem que a gente vai na lôca, porque se no local tivessem quartos disponíveis, transar com todos meus amigos eu tentaria.

Tô quase começando a falar que a vibe da lôca é meio estranha, meio dark, que a energia de lá é muito negativa.

Parabéns pra mim. Eu bebo, fico magoado, amargo, odeio os homens e acordo todo inchadão, mórbido. Quem sou eu? Uma lésbica?! Vibe Miranda. Lembra?

Vou ali queimar um sutiã e já volto. beijos.

domingo, 25 de maio de 2008

beijo olá-memória

Tipos que tem coisa que só o álcool faz pra você.

Carro. Pós-Flex. (saudades). Ouvindo Perla canta Abba y outras coisas (em português, miacabo). Ok. Ouvindo I'll survive. Relida, claro.
Tá. Aí que anos de esquecimento etílico virou a chave do karma e fez o contrário.

Então me lembrei: sabe quem tem uma versão de I'll survive em português? Vanuza. Tá. E sabe quem é o autor?

PAULO-FUCKING-COELHO.

Achei temático lembrar isso em véspera de Parada.
(eu queria mandar torpedos pra todo mundo pra falar, mas achei mais fácil postar e não bater o carro.)

beijos.
(Oi?, lembra que ainda tô bêbado?! muá)

atualização

Lembra do último post? Então.Lembra do "c", o informante? Então, beijo-histórico. Beijo google se for o caso.

Enfim

"c", o informante - então, super me identifiquei com aquele post de dormir 5 horas.
"m"
- o twittering?
"c", o informante - nada mais me lembro. O de dormir 5 horas.
"m" - Cêmijura?
"c", o informante - Lembra quando eu bebia 5 horas e dormia 10? Lembra que eu agora bebo 10 e durmo 5?! Saudades.
"m" - Saudades.

Gênio. beijos.

(Oi?, tô postando bêbado Não, foda-se, tô postando bêbado mesmo.)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

twittering

Lembra quando eu era jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda, e o álcool ao contrário de não me deixar dormir mais que 5 horas seguidas, me ajudava a dormir mais de 100?

Saudade.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Ghost-writer

Não é segredo pra ninguém que qualquer bêbado vira a monstra do celular....
Eu por exemplo, quantas vezes já não mandei mensagens vergonhosas pra pessoas que eu simplesmente não devia?!
Até tentei a técnica de tirar o telefone de algumas pessoas do celular e deixar anotado num papel em casa... Mas ha-ha-ha... é só eu fazer um esquenta em casa antes de sair que já me vem a grande idéia "ah, vou anotar de volta no celular antes de sair, porque vai que ele me liga!" (Detalhe... nunca nenhuma dessas pessoas com as quais eu tenho essa precaução me ligaram)

E é por isso que uma das melhores coisas que me aconteceu nos últimos tempos foi a II Grande Briga Com Mamãe em 2007, cuja baixa foi o meu celular pós-pago. Desde então vivo naquele esquema 2o colegial, de dar toquinhos a cobrar pros amigos me ligarem de volta e tal. Afinal de contas, gasto tudo em bebida e não coloco crédito no celular. Sensato!

Eis que a TIM me dá uma promoção, coloque x créditos no celular, e ganhe 10 vezes mais para celulares TIM. Coloquei.... 20 reais, e como num passe de mágica, tinha 200!!! E lá vou eu, domingo, bêbado (/redundância) conferir a agenda do meu celular. "Olha!!! Esse louco aqui com quem eu fiquei uma vez e nos primeiro dez minutos disse que queria casar comigo tem celular TIM! Vou mandar mensagem pra ele!". O que não é uma boa idéia, não é mesmo?
E mandei:
"queria que você estivesse aqui!"
"quem é?!"
"eu! o 'a'! não acredito que vc deletou meu número!"
"ah, vc! to indo aí então!"
E não deu noutra! Vinte minutos depois ele estava lá... e eu, agora, na obrigação de ficar com ele... Não que eu não quisesse, mas gente! Por mais que se mande uma mensagem bêbado, achando que faz todosentidodomundo na hora, no fundo todo mundo sabe que a pessoa não vai responder, muito menos aparecer ali!

Mas olha... até que foi bom, sabe?! Marcamos de nos encontrarmos na semana depois do feriado, e termos um date de verdade, em que não estejamos bêbados.

Claro, chegou segunda-feira, eu não respondi nenhuma das mensagens que ele me mandou, todo feliz por eu ter chamado ele... e nem pretendo!

terça-feira, 20 de maio de 2008

#vocabulário: cocares imaginários

Não me julgue só porque eu escrevo litros. Você também deve estar com um bom tempo livre pra ficar lendo blogs. Ainda por cima um cujo o tema é estar bêbado.
Grato.

Tá.

Então. Eu acho válido postar aqui outra coisa que passa pelas nossas bocas que não é álcool, cigarro nem xxx: gírias. Como por exemplo os cocares.
Ah, os cocares imaginários.
Porque eu já disse. A gente nem é desse tipo que cheira. Pó. Mas não é que nosso clima é da maconha. E não tô dizendo que ninguém aqui fuma, mas muito antes pelo contrário, se você nos ver pela noite vai pensar que a gente tá é lôcadibala. Serião. E nem é questão de whisky com energético. Porque isso é bebida de 17 anos. Ou formatura. Ou Vila Olímpia. Ou tudo junto. Enfim. Bocejos. Mas a questão é que a gente fica ligadão só no copinho, mermão. Tá me tirando de calminho?

Algum dia, em alguma conversa pós-alguma balada, por algum meio de comunicação... beijo-detalhes... com "j" eu falava sobre ter ficado acordado até altas horas, ter ido embora com o sol bombando, essas coisas. Coisa que me lembra que até inclui meu óculos de sol no meu porta-luvas, recentemente. Porque a quem queríamos enganar?. Mas tá. Aí óbeveo, escrevi pra ele: cocainas imaginarias. Porque nossa... sono zero. E o fofo, com os neurônios boiando no fígado, leu algo como co-cáinas. Tipos indígena, talvez. Oi? Co-cáinas. Índio. Cocares. Cocares imaginários.

Cocares imaginários: do latim cocaris imaginarium; designa o grande estímulo durante ou após alguma noitada, causado pelo álcool, mas aparentemente tendo um efeito parecido com o de cocaína.

Beijo-me-wikipede.

Artsy

Sou móó legal, e móó culto. Então vou citar Clarice Lispector, tá?! Porque leio.
Espero que vocês consigam entender:

"...Os lábios engrossados e os dentes brancos, e o vinho a inchá-la. E aquela vaidade de estar embriagada a facilitar-lhe um tal desdenho por tudo, a torná-la madura e redonda como uma grande vaca..."

-n-i-a! Pode colocar... no about me.

Agora dá licença que eu vou ligar a tv no TeleCine Cult.
beijo!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

tin-tin

Olá.
Hoje a gente faz 1 mês! Ê. E como a gente não fez um brinde com champanha, já já vou deitar na cama. Mas antes, quero fazer a fama. Heh.

E nesse um mês a gente já teve leitor até de Chennai, na Índia, believeme. E olha, eu não sei nem qualé a bebida alcoólica típica da Índia. Mas a porra do geral de visitantes não passou do número 60. E se fama a gente não quisesse, esses textos por mailing a gente enviaria. Então eu vou botar aqui uma lista de celebridades bêbadas, ou com cara de bêbadas, que a gente ama. E por Cuba-Libre, que o Google nos subcelebre! Passo o copo a bola pra vocês:

- Annette Bening. Até seu próprio nome é bêbado. Repare na repetição de letras causando um efeito de ôpa, tô enxergando em dobro. E a gente ama ela em qualquer entrega de prêmios feita com o povo sentado em mesas. Porque ela tá sempre lá com o copinho dela.
- Jack Nicholson. Porque né. Uma cara de Whisky cowboy.
- Miranda Hobbes. Porque o nome da personagem veio na minha cabeça sem neurônio antes do nome da atriz. E gente, ela tem cara que bebe gin de manhã, e tem menos neurônio que eu.
- Heleninha. Cagada no maiô. Saudades.
- Amy Winehouse. Que a gente já até cansou, mas meu, deve ser um passaporte bom pra visitações googleanas.
- Quem mais? Nem vou falar Santana, porque ninguém nada mais se lembra quem é.
- E óbeveo. Gente, como assim eu estava deixando passar?!... Nârscie. Nossa darling Narcisa Tamborindeguy. Cujo sobrenome minha irmã pronuncia tamborim-the-guy. Miacabo. E claro, a grande inspiração do prêmio Nârscie, que criei esse ano. Prêmio que esse ano inclusive foi conquistado pelo "a". Porque "d" é hors-concours. E jamais saberei se escrevi essa palavra certo. Mas enfim, gente, é isso.

E espero que algum dia eu consiga terminar o post sem usar o riscadinho em cima da palavra. Porque já perdeu a graça. E oi?, descubri colorir as palavras ontem. Beijos.

Cheers!

domingo, 18 de maio de 2008

MSN

- olha. vô te dizer. acho que a gente devia fazer um melhores momentos dessa conversa e postar no blog:

- olá
- opa
- meldels

- ressaca?
- tô sussoun
- meique ressaca
- gente, quem voltou com a gnt no carro, mesmo
- "d", "a" e ______ cagado
- lembro que tinha 5 pessoas mas nao lembrava do "a"
- meu, e o ______ que vomitou e nada mais se achava o vômito
- gente, cê tão jurou que ele vomitou no seu casaco
- acho que..... sonhei acordado
- hahahaha
- serio, ele vomitou, até pediu desculpa

- nossa, eu pedi tanto pra vocês me contarem se ele tinha vomitado ou não
- agora nao sei
- é um misterio
- pq meu casaco nao está vomitado
- então, eu fiz o pastor alemão e cheirei meu carro como se fosse uma tampinha de vodka
- acho que eu viajei
- enfim. nada mais me lembro
- deus queira que hoje não esteja fedendo
- eu mato vcs dois
- nao vai estar
- a "d" tb estava mortis

- nossa, a gnt fomos os ultimos a ir embora
- pq nada mais me lembro
- nossa, a roupa do _____ hoje, no mínimo, deve estar desprezível, pq se ele não tá vomitado, ele vomitou lança-perfume, e se esvaziu no ar
- você ficou com o xxxxx ontem?
- fiquei
- grande monstra ele, que depois pegou outro. aí você veio todo amy winehouse caindo, e os dois ficando, e eu e "a" teeeensos...
- hahahahahahahahahaha
- quem era o outro
- ai, nao me diz que eu fiz a amargurada

- não fez, mas meu... achei tanto que ia rolar, porque você só caia. só caia. só caia. (talvez tenha acento nesse i de caia. ?.)
- gente, eu tava caindo pelos cantos tanto
- lembro de cair
- ai que vergonha, quem sou eu

- nossa, tããão caindo, como você nunca caiu. e oi?, tipos 1 hora depois vc tava conversando bem comigo no carro
- eu nunca fui de cair.... nao sei pq fiquei assim ontem
- era como se nao houvesse equilibrio, terremoto vibe
- eu lembro do meu carro cheirando cocô e vômito, e você num bom-humor pedindo cigarro, que eu já tinha vetado, e eu te agredindo na velocidade 5
- ai, ainda bem que nunca me lembro dessas agressoes
- tipos, pra mim a gnt nunca brigou

- hahahahaha
- miácabo
- oi?, a gente ia pra chopperia liberdade
- nossa, lembra
- 6h da manha a gente ia lá, qual a chance

- eu super ia, mas aê rolou a vibe no carro, jamais sabia como voltar e tipos... "d" ria e queria fumar, não é que era uma ajuda de co-piloto
- e eu lembro no final ela totalmente inclinada pra frente, tipos levou-tiro, eu estava achando aquilo hilario
- passou da monstra da risada a baleada em dois minutos

- hahahahahah é, tava toda torta no banco, de cinto, dormindo
- parecia um ganso morto, com o pescoço todo caído
- hahahaha
- exatamente
- será que eu subi pra fumar
- naaaaaaaaaaada mais me lembro
- subiu
- óbeveo
- e quem estava subindo junto
- subiu a festa inteira
- que deviam ser 6 pessoas, nesse momento
- e fumei ou não
- não fumou
- e quando falei pra gente descer, meu, certezas que você ia cair pela escada. eu quase chorei antecipadamente.
- gente, e eu ja tinha fumado lá fora
- é, mas todo mundo... grandes monstras
- "d" então, rita marley
- gente, tava todo mundo taaao cagado, por isso q nao me sinto tao vergonha
- bebi litros de jagermeister, e era vodka como se nao houvesse amanha
- nossa, acho que jamais bebi jager... misqueci
- e vodka na boca, no nariz, loucura...
- e eu fiquei tao feliz do povo aderir ao cheiras vodka, mas tao feliz
- a vodka no nariz virou um grande hit
- o yyyyyy virou A MONSTRA da inalação
- nossa
- moooooonstra
- acostumado com inalar que ele está, tirou de letra
- e aquela menina x, que cheirava a tampa inteira e nem reação tinha
- é
- inacreditável
- nariz de platina
- e ela disse que bebeu pelo olho
- ÉÉÉÉ
- quem é ela!
- beber pelo olho é meio santa de santana style
- mêêêêdo
- tipos a santa que sangra
- a menina que bebe vodka pelo olho
- meu, deve doer mto, mas retardado que sou, tava quase fazendo
- nossa, cheguei a semi-refletir
- é
- meu, é só a gente começar a vibe de cheirar vodka que beijos, esqueço de bebê-la de fato.
- eu nao esqueci, beijos
- fiz mais mil copos
- e eu lembro de ir pra geladeira e nao tinha mais NA-DA
- era um desespero
- oi?, levei liiiitros de bebidas e elas se acabaram. ou seja, só a gente levou bebida e o resto da festa só chegou com a sede.
- nossa, verdade
- acho que o ______ bebeu tudo
- ah, eu super me diverti
- jamais fiquei tao bebado na vida, por isso me diverti
- me diverti...
- lembro até a hora de pegar tipos o 3o copo e de inalar
- dai lembro da sensação de estar caindo
- lembro de eu pegar no pau do "a" e no teu. descontrol. pq uma hora eu viro monstra do pau. who.am.i
- de ficar na escada conversando horas sobre algo com alguem, que nada sei
- a gente tem-que colocar camera escondidas na nossa roupa, um dia
- e saber o que a gente faz
- pois é
- conversar com a "d" e o "a" talvez ajude
- pra saber de ontem?
- porque se você se acha esquecidinho, olá, a "d" é uma mulher sem passado.
- mas sei lá, o zzzzz, o kkkkk, ALGUÉM DEVE LEMBRAR ALGUMA COISA
- mas ontem eu lembro
- tipos que nem dei pt
- mas comi quilos de torta de atum. e oi?, atum pra mim é um top 5 das coisas que se eu PENSAR muito eu gorfo.
- eu to exagerando, nem foi tao esquecimento como a loca geralmente é... tenho flashes do carro, pelo menos. e oi, ainda cheguei e entrei no msn de pegação. parabens, eu
- adoro perder a compostura e velhos hábitos. pq a torta tava incrível
- ps: já entraram no blog, tipos deve ter sido pelo google, procurando pelo termo "auto sugestão". miá-ca-bo.
- eu vou fazer depois um grande trabalho de garimpagem no historico do msn, pq teve dias classicos
- nossa, super

sábado, 17 de maio de 2008

Cheirei meu progresso

A gente sabe que depois de meses beijando a 3, 4, beijos-surubas espontâneas, e um espírito comunista - por assim dizer - na bohemia paulistana, o próximo passo é... bem, a gente sabe. Você sabe. Been there, done that. Mas e depois de anos tomando doses colossais de vodka, rum, e tudo_que_vier_eu_traço?

Não, não. Se você taí achando que a gente fez a faxineira e aspirou o pó... não é bem isso. A gente acha que os anos 80 nem voltaram assim, de corpo e alma. E que no geral, esse povo que cheira é o mesmo povo que coloca "me odeia, entra na fila" no about me. Tá.

Então ontem teve festa no apê. "m", "a" e "j". Na ordem que você quiser, forme uma palavra. E festa no apê é tão com a gente, porque tudo que a gente gasta num drink na night, em festa de apê a gente gasta com a garrafa que a gente leva. E de algum modo isso nos elimina qualquer culpa de beber, e assim a gente acelééra, Ayrton.

Horário crítico: 4 horas. Situação: nada beijei. Nem o chão, de bêbado. Já que ninguém quer jogar spin the bottle, que a gente ama, e joga numa vibe crise de meia-idade comprei um porsche for 20's, ok, a gente sabe se divertir sozinho.

Nós, muito antenados nas últimas tendências internacionais, recentemente lemos um artigo sobre uma nova onda inglesa: cheirar vodka. E gente, 4 horas é aquela hora que, quando com o hímen da noite ainda intacto, pra tudo a gente fala sim. E convenhamos, se o príncipe fez e tá vivo, que mal fará a nós, plebeus?

Então foi. Ok, sou o primeiro. Enchi a tampinha com... *cof* Orloff, e pimba. Masgentê, você não tá entendendo. É de uma agressão. Aquele ácido sulfúrico entrou no meu nariz como um Nardoni lançando uma criança. Niggawhat? E pasmem: vodka no nariz é tipos lança-perfume na boca. Juro. E depois de ribeirinhas vindo abaixo nos meus olhos, há uma ligação instantânea em pontos pela cabeça. É um verdadeiro quebra-cabeça. Você sente o cerebelo no ato.

E como a gente não é certinho, e nem no futuro pensa nem nada, foram umas 7, 8 doses. Num sadomasô digno de vale-tudo. E não vou te mentir pra você: já sinto saudade.

Parabéns amigos, vocês vem se superando a cada dia que passa.

Com admiração,

"m" Winehouse

PS: Pena que a gente é """anônimo""", senão eu postava os vídeos que eu fiz em momentos do crime.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O dia que Hitchcock salvou minha consciência

A semana foi tão boa. Desde terça. Porque segunda foi ressaca. Deusolaivre. Tá. Mas, de resto foi tão bom, alcohol-free, que então pensei "Há vida após bebida."
Aí hoje, já com planos de sair, o fígado já piscando, molhadinho, e quase vinha vindo uma culpa. Foi quando Deus direcionou meu dedo no controle remoto e deu play no dvd de Festim Diabólico:

"...São alguns com superioridade intelectual e cultural que estão acima dos conceitos morais tradicionais. Bem e mal, certo e errado foram inventados para o homem comum, o ser inferior, porque precisa disso..."

Aíãm, queria mandar um beijo-memória, e beijo-ética. Porque agora, com a cabeça mais leve do mundo, hoje... eu vou pro baile. pã-nã-nã. Eu vou pro baile. pã-nã-nã. De saí-nha.

Beijo-modéstia!

Kisses-Call-Me

Daí no sábado por exemplo, eu peguei quatro pessoas. Um (me disseram que) era feio, mas peguei telefone mesmo assim, por dois motivos:

1. Tenho um desejo estranho e mórbido de ter o maior número possível de telefones na minha agenda. Me ajuda no dia seguinte a lembrar do que eu fiz, e são ó-te-mos pra momentos de falta de noção bêbado (beijo, fiz um pleonasmo). Lembro até hoje de quando estava entediado na fila do mcdonalds e decidi ligar pra minha lista in-tei-ra. SEIS DA MANHÃ. Um dos alvos estava todo atacado na the week, mas a maioria não atendeu... já imagino a cara deles assustados com o telefone tocando essa hora, vendo o identificador de chamadas e voltando a dormir, meio blasé, meio putos - "ai, é só o 'j' bêbado de novo". Teve outro que eu liguei em casa (!) e fui atendido pela mãe, que explicou fofamente que ele tinha saído, provavelmente para a bubu. "Ai, esse menino não tem jeito mesmo, deve estar se jogando!". Sim, eu disse isso, pra mãe dele, bêbado, seis da manhã.

2. Depois de catar (/ht) alguém eu nunca sei o que fazer pra ir embora. Porque oi? eu quero ir embora. Eu quero explorar novos corpos territórios porque iii'm like a biiiird (/nellyfurtado). Daí fica meio chato falar "obrigado, passar bem!" e como alternativa eu uso o "olha, não posso deixar meu amigo sozinho porque né, maior chato ficar sozinho na balada (risos) mas vamos combinar de sair, me dá seu telefone, hehe beijos". Detalhes que na maior parte das vezes o amigo é o 'm', que invariavelmente está do meu lado e super entretido com alguma coisa, o que invalida meu argumento. É óbvio que eu não preciso ir fazer companhia pra ninguém além do meu espírito de puta, mas as pessoas geralmente aceitam minha mentira. Um ou outro fala "eu sei que você não vai me ligar" e eu nesse momento encarno a mágoa "MARRÉCLAAAARO que eu vou te ligar. Quem você pensa que eu sou? Eu não falo isso pra todos. Pode esperar. Não vejo a hora de sair com você". Dia seguinte não lembro nem que aconteceu.

Enfim, isso de ter números é legal mas depois um tempo perde a graça e eu apago mas poxa, valeu enquanto durou. E tem uns que valem a pena e eu não apago. Voltando pro sábado - dois dos que eu peguei eram fofos. O problema é que eles tem o mesmo nome. Na hora eu salvei um com o nome inteiro e o outro com apelido, e pra mim ia ser suuuper suficiente pra distinguir. Me teria ajudado muito mais colocar "o de 18 anos" e "o de camisa vermelha". Enfim... só um deles me respondeu a mensagem. De outro celular. Meique combinamos algo.

Espero ansiosamente o momento do encontro pra saber, afinal, com quem eu combinei de sair.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Booze and the City

Das minha fases etílicas, eu sinto saudades do começo, sabe. De quando eu era a Charlotte do Sex and the City. Me lembro bem que de vagabunda eu não tinha nada. E ressacas morais tampouco. À espera do príncipe encantado, eu era um garoto que de fato tinha feito 1ª comunhão, estava tudo reprimido aqui dentro, e com apenas 1 caipirinha meu quadril não mentia. No máximo, máximo, duas. Isso quando eu conseguia beber tudo. E melhor: eu era rico e bonito, porque meu dinheiro todo não ia parar no meu fígado.

Aí eu evoluí. Defina evoluir. E fui pra fase Carrie. Já era mais solto, bebia um pouco mais, e tinha meus casos por aí a fora. Me apaixonava, gostava de ficar de casalzinho, e o dinheiro que não ia pra vodka (ou será que daí eu já tinha mudado pro rum?) eu jogava nas compras. (Poder aquisitivo: você deixou saudade). Já daí começava a fazer minhas burradas etílicas. Poucas, mas já apontavam meu futuro. Mas enfim, uma pessoa feliz.

Agora assim. As próximas duas fases surgiram meio juntas, e vieram se intercalando por um tempo. Com a fase Carrie dando o ar da graça vez em quando.

Ok. Miranda. Gente, de repente, depois de ser belo e azul como a Carrie, comecei a cair num ostracismo mágoa de caboclo. Fase Miranda. Desse tipinho desiludido da vida, dos homens, do amor. E desses bem pessimistas, dentes pretos de alcatrão, e jeitão de lésbica chata. Sabe? Uó. E um belo dom de aumentar de alguns golinhos para in-dus-tri-ais as minhas quantidades etílicas da noite. Aí certezas que eu já tinha migrado pra cuba-libre. E sabe, não sei dizer se a Miranda é uma alcoólatra. Meus DVDs não me deram muitos indícios, mas gente... ela não tem uma cara de cana?! Catifunda style. Enfim: ébrio amargurado.

Agora eu, *a nível de* Samantha, é uma coisa Berenice. Segura. I mean it. Porque se você achou que pegar em paus no último domingo foi um episódio excepcional (que palavra mais unicef), você não sabe o que sou eu no geral. E nem eu, porque esqueci. Mas tive uma sub-fase, dentro da vibe Sam, onde eu levantava a camiseta de todos-os-garotos-que-eu-dava-oi. Todos. Gratuitamente. E pegar no pau foi aí que começou também. E na bunda. E dormir na casa de desconhecidos. E aí, gente, os litros destilados são altos. Waaaaaay high. E mais uma característica dela também estava presente aí. Barraco. Bri-gas. Gratuitas. Do nível de um dia ganharem um post só pra elas.

Mas o engraçado é que agora bateram tudo no liquidificador e me serviram num copo. Por que oi?, tenho o lado amargurado-lésbico-chato-sem-homem. Oi?, pego-pego-já-peguei, uso e abuso, e no outro dia nada mais me lembro. Oi? Os fastasmas do passado hora ou outra me condenam, e, óbeveo, gasto minha conta bancária no meu maior amor: Manolos Cuba-libre. Carrie style. E último Oi?,... não, não, de Charlotte acho que não sobrou nada. Só o fato de ainda sim, vejam vocês, sendo eu do jeito que sou, tenho amigos piores. Parabéns pra vocês, queridos.

Tin-Tin!

terça-feira, 13 de maio de 2008

...pega-pega, já pegay!

Olá, boa noite! Bem-vindo a mais um gratuito.com

Ontem. Como fazer para que um domingo, dia mundialmente mais odiado da semana, se transforme num festival de patolação gratuita nos amigos? Coca-cola+rum. Sem limão. A minha bem dosada falta de bom-senso eu não darei a receita. Não tentem em casa.

Meninos, se segurem! Porque, sério. Alguém me faça entender que é errado ficar pegando no pau dos outros, assim... do nada!? Alguém avisa, bi!? Niggaplease.

domingo, 11 de maio de 2008

Em busca do new black

A gente é tão flexível. E temos um novo achado: Flex (heh). Será que chama tipos Flexxx, coisa de numerólogo? Capaz. Preguiça de ir no google.
Tá. Esquentinha na casa De "j". Família viajando, só alegria. E quando eu digo esquentinha, pense em eufemismos e leia: litros de vodka até chegar na reflexão de "conseguirei dirigir?". E são 4 copos de vodkas e ôpa, beijo-memória. Esqueço de avisar onde decidimos ir, pra quem não foi no esquentinha. Típico. E finalmente consigo dirigir. Acho. Vambora.
E a gente ama lugares grandes, novos, de gente bonita com um quê de cafona. Os fofos. E a gente faz você-você, sabe? - e você?, e você?, vem aqui, qual teu nome? -, entra vip na lista do André onde nem lista dele tem. E nem André a gente conhece. Porque moça, eu juro, eu fui praquela fila me mandaram pra outra, da outra pra cá, cê vê só, néãm?
Ah, lugares novos.
E a gente adora esse povo bonito com um quê de cafona, porque é um público que a gente não vê de dia, não convive, não tem que se explicar depois. Então a gente mente. E mente bastante. Já já começo a mentir a idade, tô vendo. Mas ontem eu era Antônio, prazer. Gratuito adotar o nome de alguém que não te quis um dia. Acho meio Sawyer, do Lost. Mas por um lado é meique legal dizer que ontem beijei um menino que eu me chamava Antônio. Né não?
E a irmandade minha com "j" sempre se torna oficial. "Porque juro, não quer acredita, não acredita, mas somos irmãos, pode ver pela sobrancelha" (oi?). E sempre tem quem diga que "Gente, e não é que são parecidos mesmo?!". Ontem rolou até um "Nossa, sabe que eu tinha reparado mesmo?! Pelo olho." E há um prazer ali. Meio doentio, de quando o mitômano consegue engroupir alguém. Miacabo.
E são mil planos de ataque nos bonitos com um quê de cafona, em busca de relacionamentos comunistas momentâneos. Grandes beijos para todos. E grandes fugas daquele menino que eu tava ficando meio sério. Porque gente, acho que devo começar a avisar que eu bebo muito, minha cabeça começa a rodar no beijo, e se você tiver a infelicidade de ir no banheiro, ir no bar pegar bebida, eu terei outras metas. E se não for, eu vou. E buscarei outras metas.

E é isso, Brasil! A gente bebe, a gente mente, a gente quer pegar você. Cuidado Stay tuned!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

The Prom Bitch

Hoje faz exatamente uma semana que foi a minha formatura. "Minha formatura" as in "formatura do meu ano", porque ainda vai demorar mais de ano pra eu poder colocar o canudinho na bunda? em mãos. Só que essas circunstâncias específicas foram excelentes: eu não era formando, então não tinha a possibilidade (=obrigação) de levar garrafas de bebida. Mas conhecia (=bebia a bebida de) todo mundo. Meus pais não estavam lá, evitando climão de dia seguinte. Mas os pais de todos os meus amigos estavam, o que permitia comentários engraçados e a possibilidade única de chocar a sociedade burguesa.

Daí que nada mais me lembro. Flashes de roubar absolut. E... é, flashes de roubar absolut. Dia seguinte, emails das pessoas no e-groups: "poxa, esqueci meu anel na mesa" ou "opa, acho que deixei meu óculos no banheiro". E eu louco pra escrever "gente, esqueci minha vergonha em algum lugar da festa, alguém viu?" ou "perdi minha dignidade na mesa do fundo, quem achar favor devolver, obrigado". Ou o pessoal "é, deixei minha garrafa de green label na mesa, quando voltei já não tinha nada". Certeza que foi eu, mas se não lembro, não aconteceu.

A certeza que fica é a de pegar loucamente seu "amigo" na frente da festa toda.

Mãe #1: Eles tão namorando?
Formanda: Não.
Mãe #1: Ah, tá.

ou

Mãe #2 - Um dos que estavam beijando o outro foi o que tomou quase todo o Whisky da nossa mesa... (risos)

Só uma cervejinha (em verso)

E aí que ontem teve a sessão de lançamento do curta "Areia", dirigido pelo queridissimo Caetano Gotardo.

E aí que o filme começava as 22h e eu tinha uma lacuna de três horas que precisavam ser preenchidas, entre sair do trabalho e o começo do filme.

E aí que uma amiga queridissima, que eu não via há anos, mora ali perto e super se dispos a me fazer companhia.

E aí que a companhia incluia uma cervejinha. Mas hello, todo mundo sabe, não é segredo para ninguém que there's no such a thing as uma cervejinha.

E aí que uma cervejinha leva a outra cervejinha. E quando você vê, os R$ 50 que você tinha na carteira sem nenhuma intenção de gastar já foram embora!

E aí que filme nenhum eu vi.

E aí que hoje o dia está sendo incrivelmente dificil graças a uma clássica ressaca de cervejinha.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Contexto

Assim, mó friaca, eu nem devia ia sair e talz... mas gente, preciso de pauta pro blog. Ando meio sem assunto.

Mas só por isso, tá?!
beijo-não-me-julguem.

O spring break dos pobres

Daí que está chegando o Juca, os jogos universitários de comunicação e artes, e eu vou!

Vou mesmo! Não porque eu seja um jogador (hahahahah), nem que eu apóie o esporte como forma de criar qualquer tipo de qualidade no ser humano.... mas é pelo álcool mesmo.
24 horas de cerveja de graça no alojamento por 4 dias.... façam as contas. 24 horas de cervejas + maconha + falta de sono X 4 dias = muitas histórias ótimas pra contar, mas que eu não lembrarei.

E de pensar que no meu primeiro ano eu não bebi porque estava tomando remédios... Mas daí veio o segundo ano e eu compensei.

Bebi tanto, mas tanto, que, quando o menino que eu tinha beijado veio e me falou "é, então, eu sou hétero mesmo, eu só queria experimentar, mas nem rolou" eu surtei. Surtei. Fui pro quarto, onde estavam todos os meus colegas de curso e comecei a chorar... e gritar, que queria voltar pra casa, e implorar pro meu amigo, com quem eu tinha ido, me levar pra casa. Mal sabia eu que ele estava, debaixo das cobertas, no meio de uma grande trepada única e só dizia, "tá bom, amanhã cedo a gente volta pra sp" sem nem me olhar na cara... Lembro também de uma menina do primeiro ano olhando assustada e pensando algo tipo "então é isso que eu vou virar?". E acabei minha noite vomitando no banheiro e implorando pra uma amiga minha me arranjar ácido "porque eu sei que você tem e tá escondendo de mim, sua puta!"

É por essas e outras que eu amo o JUCA!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sober is the new drunk!

Não não é! Mas como meu último grande porre único homérico foi há... sei lá, 3 semanas? Quero muito acreditar que sim.

Mas sabe, meio me orgulho de ter conseguido um tempo tão bom de sobriedade sem auxilio de clínicas de reabilitação. Lá atrás, nos tempos de outrora, 3 semanas sem estar na Clínica de Reabilitação do Seu Dorival* (ou, casa do papai) jamais seria possível.

Mais para frente farei um post especial sobre a clínica de papai.

Por hora, só desejo que a festinha open bar que eu vou hoje chegue logo!


Beijo-being-drunk-is-my-destiny!

*Dorival é nome fictício minha gente, é uma clinica muito privê...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Adendo

Gente, pensando nesse post aqui, achei válido fazer umas revelações que me vieram à tona agora. Porque já tavam esquecidas, lógico:
A primeira vez que eu fiquei com alguém, em 19 de dezembro de 1999, eu estava bêbado. A segunda não (ufa!). A terceira sim. A quarta também. A quinta tô tentando lembrar até agora quando foi e com quem. Beijos.

Papo-reto

Soubemos, por uma fonte segura, de uma história que aconteceu conosco. Se a gente não lembra, a gente não fez. Mas, se nos acusam, a gente até assume.

Lôca, última quinta-feira. Devia ser mais ou menos 5 minutos pra décima cuba-libre. "m" vira do nada, mas do nada meeeeeesmo, e diz pra nossa fonte segura, "c": Qué vê? Vou zuar o "a" gratuito. Nisso, nosso colaborador "a" se encontra numa roda de amigos. E desconhecidos.

"m" - Nhaíí, "a", voltou a subir?
"a" - (Oi?) Ããhnnn?!?!

(fora de timing, só o alvo que ouviu) Segunda tentativa.

"m" - Sabe?, aquele negócio... voltou a subir???
Roda de amigos e desconhecidos - Oh! Ah! (risos abafados, constrangimento)
"a" - Gente! Mas que merdas vocês tão falando???
"c", o informante - Sério, você precisa ver isso!!!

?!?!?!

Gratuito.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Money makes the world your head go 'round

Daí que eu achei que o sábado ia ser uma noite sussoun porque eu fui pro astronete, que é sussoun (só pra usar sussoun duas vezes - três, agora). Mas daí que a cerveja é de garrafa, e daí que eles tem margarita, e poxa, como é o gosto mesmo de catuaba, e barman simpáticoooo o que você recomendaaaa e beijoabsintonamão! E eu que não sou da família hilton nem cadela do eike (beijo, luma!) testemunho com pesar 91 reais deixando minha conta. No-fucking-venta reais. Meu salário nada mais existe e ainda estamos no dia 05.

E você sabe que (não) tem alguma coisa de errado com os seus amigos quando o que choca todo mundo não é o valor, e sim o fato de após tal esbórnia você se lembre do quanto gastou e exatamente no que.

Step by step, um kibe

Eu tenho todo um ritual quando acordo no dia seguinte pós-noitisacabantis.

- (Tentar) abrir os olhos.

- Beber li-tros de água que deixei na noite anterior do lado da cama.

- Pegar o celular e ver os números adicionados e as mensagens mandadas.

- Pegar o papelzinho do cartão para saber que horas fui embora e quanto gastei.

- Ligar para alguém que tinha saído comigo para saber o que fiz.

- Ligar para minha mãe e sentir o tom de voz para me tranquilizar que não fiz nada de bizarro em casa (do tipo esquecer o freezer aberto e tudo que estava lá estragar, esquecer a porta de casa aberta com a chave do lado de fora, esquecer hamburgueres no grill e eles se transformarem em duas pedras pretas redondas. Sim, já fiz tudo isso)

- Entrar no orkut para achar quem eu peguei.

- Ritual incluído recentemente: (tentar) escrever neste blog.

domingo, 4 de maio de 2008

Feriado, comemore

O feriado está praticamente acabando (porque hoje ainda tem Lôca) e eu diria que foi.... produtivo!
Estou de volta à velha forma, bebendo todos os dias e cometendo aqueles erros clássicos que eu costumo cometer, vamos listá-los?
  • Ficar com aquela pessoa que eu sempre fico quando estou muuuuito bêbado? Check
  • Me oferecer pra trepar com essa pessoa, mesmo quando, claramente eu não estou em condições? Novidade na minha lista e check!
  • Sofrer pelo fato de "eu nunca mais vou ficar com ninguém na minha vida porque todo mundo me odeia"? Check!
  • Me apaixonar em pelo menos 50% das vezes que eu sai, mas apaixonar mesmo, de imaginar o casamento e ter certeza que está superrolando uma química quando a pessoa nem percebeu que eu existo? Check!
  • Beijar os amigos, a dois, a três, a quatro, a cinco? Check!
  • Atrapalhar um casal e entrar no meio do beijo deles? Check!
  • Encontrar pessoas do meu passado que eu supersuperei e perceber que nem superei tanto assim? Check!
  • Insistir demais em querer comer aquele amigo que é 100% ativo? Check!
  • Vomitar no lixo, pra todo mundo ver? Check!
  • Tapas na cara dos amigos? Check!
  • Cair no chão e acordar com novos hematomas? Ainda não, mas é o que restou pra hoje então!
Fora otras cositas más que vão eventualmente vão virar um post sobre um grande tema único....

sábado, 3 de maio de 2008

Gil Luminoso

"O ministro da Cultura, Gilberto Gil, vai encaminhar ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) processo para transformar o uso do chá de ayahuasca, o do Santo Daime, em patrimônio da cultura brasileira."

Sei. Mas áê: cadê a minha estátua com o cigarrinho na mão direita, e a cuba-libre na esquerda? Ali quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João? Hein?

(/tedouumdado?)

Na falta de histórias fresquinhas, requenta-se

Clássicos da nossa staff:

"j"
Dia 1. Bubu. Carnaval. Peguéti da noite de um conhecido.
"j": Teu olho tá roxo? Gente. Kiki aconteceu? Por acaso esse do teu lado tá te batendo? (esse = o menino que ele tava ficando, nosso amigo)
menino do olho roxo: Não. É de nascença.
"j": Ah.
Dia 2. Blue Space.
"j": Oi, e aí, sussoun? Meo, sério, desculpa ter falado aquilo do teu olho ontem e tal. Mas é que, sei lá. Então, não queria ter perguntado se teu "olho roxo", marca de nascença, era um hematoma. Cê me entende.

Gratuito.

"a"
Fila do banheiro da Lôca, para um recém conhecido (leia-se: 1 minuto de amizade).
bemlôco na balada: Ae. Uhúúú. Vocês tem pó?
"a" e eu: Não.
bemlôco na balada: Meu, sério, adorei vocês e tal. Sério. Ae. Tem orkut, cara? Anota o meu e me pega lá.
"a": Meo, nossa, super não tenho onde e nem memória. Mas sério, pega no meu orkut me pega no orkut.
bemlôco na balada: Tá.
"a": Então. Só vai ter eu lá, super facinho de achar. Anotaíãm. Fernando Ribeirinha.

Gratuito.

"d"
Festa no apê. Em algum movimento brusco, causado pela própria fofa, meu copo de vódega e coca caiu todo em seu corpo, molhando todo seu outfit.
"d": Nossa. Te odeio tanto.
5 minutos depois.
"d": Meu. Tô toda cagada, o que aconteceu?
"m": Nossa. Sei lá. Acho que foi... o... erm... Daniel.
2 horas depois. Lôca. "d" pega um copo de whisky de pessoa x, que nem íntima era, longe disso, e joga na cara de Daniel.
"d": A culpa é do Daniel.

Gratuito.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Voga (faça uma pose!)

Coisas que são supertemdemsia, meo, e que ontem deram as caras:


- Beber rios. Digo rios, pororocas, ribeirinhas. Mas muito. Beber de tudo. Começar um esquenta às 22:30 com doses pesadas de vodka, beber doses pesadas, pesadíssimas de rum a noite toda, beber da bebida de todo mundo sem se importar se seu copo está cheio ou não, sofrer de vomitinho gratuito no meio da pista (profissionalmente camuflado), mas jamais desistir, e às 6:00 ainda estar com pelo menos uma brejinha na mão. Como chamava aquela... ah, Santana. Sou eu! É.

- Falar sozinho. É. Eu que sempre julguei esse povo que anda na rua como se estivesse no caminho do seu quarto pro banheiro, fazendo caretas, indagações e teorias em alto e bom som. Eu que sempre me reprimi de falar sozinho até em casa sozinho-de-luz-apagada-longe-do-espelho... agora dei pra ficar bêbado e sair por aí, falando. Acho que cantando eu sempre fiz. Ainda mais em pista de música eletrônica/abstrata/expressionista/minimal/bossa/band, quando danço cantando grandes sucessos da MPB. Mas meu, falar? Falar o que? Pra quem? Qual o intuito? Alguém te ouve? Nossa. I did not see it coming. Ok.

- Jamais ter voz. Eu que sempre me gabei de ter a grande voz única que nunca falha independente da maratona. Eu. Agora com a voz da Nair Bello. Tipos um reco-reco. E jamais ser bróder do sistema imunológico, e fuder ele todo dia com toneladas etílicas. Beijo-cordas-vocais.

- Beijar. Beijar moito. Até quando não se tem vontade. Até aquele casinho que você nem quer mais, mas como você se perdeu dos amigos e acabou de brigar com dois desconhecidos gratuitamente é melhor achar um lugar pra estacionar. Pra não dar mais merda. E sim, cê vai ter que (sic) beijar ele se quiser se entrosar naquela rodinha. Ok. Passado isso, não se importando com os sentimentos dele - muito antes pelo contrário -, gratuitamente de novo, beijar to-dos-teus-amigos. To-dos-de-uma-vez. Sim. Beijar a três, a quatro, a cinco, micareta style. Mesmo quando o beijo nem contém todo mundo. E beijar várias vezes, com diversas variações de elenco, e em diversas intesidades. Créu.

- Sair do lugar quando a staff já te olha torto (porque oi?, eles querem fechar a casa), o sol tá raiando, e 6:30 da manhã já é um horário distante. Too far.

- Fazer tchiláuty no McDonald's, sozinho, e jurar que pedindo o frango na versão grelhada tua dieta continuará imaculada. Mesmo que tenha bacon junto. E jurar que escrever que tá dieta no blog vai te ajudar a criar forças para iniciá-la.

- Comer no carro, pegar trânsito da manhã, não ter vergonha de ser quem é, e ir dormir às 9 da manhã. Eu disse NOVE. E não é que eu cheguei e fiquei enrolando. Não. Cheguei e dormi. Parabéns pra mim.

Aposto que hoje vai ser pior. Gratuito.

(Peço perdão pelo grande post único meu cu)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

PROCURA-SE UM HOMEM BELO... DE CAMISETA VERDE!

E Clarinha acordou sem entender muito bem. Nada mais se lembrava de quem era, onde estava e como tinha chegado ali.

Não demorou, entretanto, a recuperar a identidade e perceber que estava em seu quarto. O que não conseguia descobrir era como havia chegado ali. Também não entendia porque estava nua e porque sua roupa não estava em lugar algum do quarto.

Com dificuldade procurou com os olhos algum vestígio de que não havia chegado em casa do jeito que deus lhe fez. E encontrou! Viu, ali, no cantinho ao lado da porta, de maneira bem organizada, sua sandália havaiana, sua bolsinha "tira-colo", e as duas partes do biquíni (que como bem recordava) estava usando na noite anterior.

Em meio a confusão em que se encontra, Clarinha foi tomada por uma certeza. Ela havia feito sexo! Ela sabia. Era uma grande certeza única, dessas que só uma mulher que já transou pode ter. E ela estava nua... Com quem poderia ter sido?

Por instantes, o fato de ter chegado em casa vestindo as duas partes do biquíni ou mesmo nenhuma, não parecia mais importar. Clarinha precisava descobrir quem era o seu "amante secreto".

Quis levantar, sair do quarto, mas ficou com vergonha. Quis telefonar para algum amigo, mas não teve créditos não teve coragem. Achou, portanto, válido procurar respostas no gtalk.

Ninguém nada mais se lembrava. Todo mundo lembrava de vê-la passeando de biquíni pela festa. E só. Em algum momento da tarde - sim, era tarde - algum amigo disse que pensou que ela havia ido embora com Sinval. Sinval era um cara bacana. Não era um sexy kind of guy, mas era um cara com referências. Ficou chocada, mas um pouco feliz com a descoberta. Clarinha agora sabia como havia chegado em casa e quem era seu "amante".

O telefone tocou. Clarinha não quis atender, mas não se conteve. Era Norival, curioso com reação da familia com a chegada em casa, no meio da manhã, de biquíni. Clarinha engoliu em seco a imensa vergonha dos porteiros, já havia passado vergonhas maiores com muitos outros porteiros de outros prédios e achou que não era o caso de se desgastar com isso. Norival contou que havia lhe deixado em casa e que ainda sofria por não ter registrado a cena.

Clarinha
ficou um pouco confusa. Todo mundo sabe, não é segredo para ninguém, que Norival é um pederasta. Se foi ele que deixou em casa, não poderia ele ser também o seu amante. Então que era?

Pela guetificação das monstras

Gente, vamos parar de hipocrisia?!

Tem certas baladas do mundinho "underground" de São Paulo que 70% das pessoas na fila do banheiro estão lá pra dar um teco, e não pra mijar de verdade.

Eu nunca fui uma monstra do padê, então não sei quão intensa é a necessidade de cheirar quando ela vem... mas será que é mais forte do que minha vontade de ir no banheiro?! Eu acho que não! Quando eu quero ir no banheiro, eu quero mesmo! Não quero esperar o povo ir lá, montar sua carreirinha, dar um tiro e etc.... me deixem mijar!!!

Então sou a favor do esclarecimento. Que as baladas façam cabines que nem privada tenham... deixa a privada pra quem realmente precisa mijar (ou vomitar, muitas vezes)!

Assim, quem quer cheirar já se encontra numa grande fila única, e até já sabe pra quem pedir, porque serião, não venham mais me perguntar se eu tenho pó... eu não tenho!

Monstra da 51

Eu queria ter grandes causos engraçados pra contar de ontem. Mas assim... Não tenho, porque a The Week é um erro. Ela é feita para monstras do padê, crystal meth e seilámaisoque, gente que tá benligadona e caminha pelo mundo com desenvoltura e clareza de objetivos porque oi? nunca que eu vou me achar naquele lugar. Você precisa atravessar oceanos de pessoas e-nor-mes e sem camisa para conseguir chegar no banheiro. Até você voltar (oceano de armários 2x) seu date já esqueceu quem é que ele estava esperando. Gente bêbada + The Week = erro.

Mas aproveito esse post pra fazer um grande statement sobre um assunto que me é caro. Caipirinha. É um grande símbolo desse país (/patriotismo). E é feita de pinga. Pinga. PIN-GA. Quero morrer quando alguém pede "caipirinha de vodka". Caipiroska - até o nome é ridículo. Nada contra vodka, magina, longe de mim. Mas caipiroska é a mesma coisa que hamburguer vegetariano. É coisa de gente que não tem os culhões (ai, sempre quis usar essa palavra) pra ter a coisa verdadeira e faz adaptações que tiram a pureza do conceito. É coisa de gente que quer se sentir suuuuper brasileiro ahh meu brasil brasileiro, meu mulato izoneiro (/arybarroso) mas não tem a decência de tomar algo feito com o nome de "velho barreiro".

Porque eu julgo mesmo, eu sou assim.

autosuficiência

Sabe quando cê olha um quadro que nada te diz? Tipos nem gansos, nem paisagens, nem um vaso? Aí cê vê que se trata de um abstrato/expressionista/minimal/bossa/band. E junto vem aquele papo de que... (semi-sono) ...a linguagem basta por si só. Tipos ela é por ela mesmo, e tá pouco se fudendo pra você aí da sociedade capitalista.

qwdflkwerjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj (ôpa, dormi no teclado!).Ok. introdução boring dita, queria mesmo era saber quando foi que eu troquei o sair com objetivos pejorativos, e passei a beber com objetivos expressionistas, pelo simples fato de beber, dançando uma música abstrata/expressionista/minimal/bossa/band. Mister M? Sérião. Devendra Desvenda pra eu: chega no final da noite eu simplesmente, pelo bom uso do simplesmente, esqueço com quem eu tava no flerte. Es-que-ço. Albinismo mental. Esqueço quem era o objeto 1, o objeto 2, os não-tem-tu-vai-tu-mesmo tipos chepa. "__ ____ __ ______" - Leila Lopes, atriz

Mas enfim, quem quer pagar 60 e... miskici pra dançar, gente? Ok, custava menos pra entrar, mas aí eu bebi pela bebida mesmo. Djízãs. Quer sair pra dançar pelo simples fato de dançar? Street Dance comunitário. De graça. Fica dica.

Ok, forças pra mudar esse quadro, que ainda tem chão (chão-chão-chão) nesse feriado. Voltemos ao beijar pelo simples fato de ser uma grande puta única.
beijos.