live a little

eu tava zapeando de canal quando parei numa operação de coração. eu já tinha trocado de canal por não conseguir assistir a um braço quebrado de um skatista nos vídeos incríveis, mas achei que tinha que ver aquele músculo batendo. beijo-censura.

não sei quê de veia x aqui, e ela tá fudendo tudo, e temos que retirá-la, uma pinça ali, um puxão acolá, e blá blá blá era tudo culpa cigarro.

- e o anestesista?
- foi ali fora fumar um cigarro.

o anestesista:
- vamos morrer de qualquer jeito, custa nada ter um pouco de prazer na vida.

palavras que resumem a noite

- então, sabia que na verdade eu tô pegando você só pra te roubar do meu amigo, porque ele tinha roubado o menino que eu queria?!

prazer, esse era eu.

A mãe indígena falou

às vezes penso que depois que criamos nosso samba enredo, a gente não precisa de bloco, de lôca, nem de oscar. meio que podemos morrer com MISSÃO CUMPRIDA escrito em nossas lápides.

dito isso, hoje é festinha pra assistir à premiação do oscar. não que eu ligue pra isso, mas ligo pra bebida. e pra lôca que vem depois. é lôca de carnaval, sabe?

talvez a gente confira essa inscrição em lápides em breve.

sinopse - dia 2

De novo. From the bottom of my broken heart gostaria de saber porque às duas e cinquenta da manhã de um sábadi de carnavaliz eu estou em casa. Sério.

Era uma tarde bela, azul, de um sábado, quando - seguindo minha Lindsay Lohan diet - fiz minha refeição diária e fiquei pronto para ingerir só bebidas.

O plano era ir até Pirituba, e quando vi eu estava num bloco carnavalesco em plena Benedito Calipso, onde criei o samba enredo do carnaval 2009 junto com outros membros da staff (vale dizer que acabei de digitar tasff, na primeira tentativa) - "a" e "d". Vai aqui, na íntegra:

A coroa do rei não é de ouro, nem de prata
A coroa do rei não é de ouro, nem de prata
No império, quando o rei foi coroado
As caravelas já sairam
A mãe indígena falou:
Garimpar pedraria pra corte real
A coroa do rei não é de ouro, nem de prata
A coroa do rei não é de ouro, nem de prata

(/piada interna), mas enfim...

Foi. De fato foi ma-ra-vi-lho-so o bloco. Tava como o carnaval de antigamente. Muito mais bonito. Muito mais espontâneo. Tava com uma força que ninguém segurava. Ô!

(/piada interna), mas enfim...

Mas foi que foi que peguei meu rumo da noite: Bubu.

Foi um cervejinha descer que quando vi eu era a Luciana Vendramini, tremendo, como se estivesse em plena crise de TOC separando as confetes azuis das confetes vermelhas. Mas não. Era tipos fraqueza resultante do Kate Moss way of life. (Não, não é que eu cheirei. Eu só não comi e bebi jeovás). Fiquei lá suando bicas, tremendo, bebendo Coca normal pra dar um gás e fazendo drama.

Fui embora. Da Bubu. Fui embora deixando três amigos orfãos. Na Bubu. Três amigos orfãos que nesse exato momento devem estar fazendo vergoinhas longe do alcance desse olhos que a terra há de comer no máximo na quarta-feira de cinzas. Na Bubu.

Lágrimas

Me senti como uma mãe que deixa suas crias com a vizinha alcoólatra cuidando, e vai rumo ao seu dever: colher e vender aipim bruto no baixo-caruarú.

Ok. Falei demais. Mas o pior disso tudo é concluir que toda essa hipoglicemia me fez só querer uma coisa, neste sábado de carnaval: estar em casa. = culpa

Amanhã será proporcionamente inverso. É ou não é? Ô!

dieta líquida

from the bottom of my broken heart gostaria de saber onde exatamente eu perdi 1 quilo de ontem pra hoje.

carnaval = uma refeição por dia. a sólida.

me come, atkins.

sinopse - dia 1

Segura o coração, torcedor Brasileiro. Maratona de Carnaval 2009 começou bem e promete.

Tô achando que o jeito é fazer um rascunho breve de cada dia do carnaval por aqui, pra gente poder ter a esperança de - no fim de tudo - conseguir discernir cada acontecimento.

Porque você sabe,... foi no último carnaval que cunhamos a expressão A GRANDE BALADA ÚNICA. Basicamente a gente não sabe onde começou, o que aconteceu em qual lugar e porque. São mil flashes todos reunidos.

Enfim.

Vamos lá. Dia 1. Passeio rápido pelo novo bar Sonique. Bem do fofo, fino, elegante, aqueles adjetivos que a gente passa longe, por isso, algumas caipirinhas de toranja depois, tomamos nosso rumo mais honesto: TUNNEL.

Foi difícil saber pra quem eu tinha dito que meu nome era Rodrigo, pra quem eu tinha dito que era Rogério - que convenhamos: será meu fake-nome oficial, é o melhor! -, mas tudo bem. Não é que as pessoas se lembravam muito. Estranho era coordenar quando eu parava de pegar um alegando ter namorado, e ele via eu pegando outro. Heartbreaker WIN.

Saldo da noite: nada mais me lembro. Mas no meu celular tem vários números novos com TUNNEL no lugar do sobrenome.

Os pontos altos foram o bombado cheirado enfiando a mão na minha calça na luz do dia, e frases como VOCÊ DEVE CHUPAR MUITO BEM sendo ditas como se fosse ME PASSA O SAL;

Eu mandando um menino NUNCA PARAR DE DANÇAR, porque ele tava incrível e animando muito o clima dali. (Vale dizer que ele me obedeceu). E tipos, não era a pista de dança. Era no bar. Mas tudo bem, isso *não tem muita graça se você não tava ali*...

"j" buscando amorzinho, e fazendo vergoinha com gente feia. Não sem antes me oportunar, avoando como um gavião sobre minhas vítimas. Mesmo quando eu mandava ele ir dar um rolê. Mesmo quando eu olhava feio. Mesmo quando todo mundo em volta avisava. Sabe?

Eu num clima de azaração e paquera por HORAS com um boffinho que tinha 19 anos que fazia comércio exterior. POR HORAS como se não houvesse amanhã fosse carnaval. Até que enfim, peguei, depois de muito papo, num clima romântico.

Na verdade o menino tem DEZESSETE e acabou ENTRAR NO TERCEIRO COLEGIAL (e aí eu disse que não me chamo Rodrigo, né). Sabe, eu peguei alguém que nasceu quando o Arnaldo Antunes já tinha saído dos Titãs, Top Model já não passava mais na Globo, e Cazuza já tinha morrido. Quer dizer,... não estou mais no direito de julgar Michael Jackson.

Bom. Hoje é Bubu. Aguardem.

Carnaval 2009

"m":
chamou, chamou?
"f":
ai, amor, como vc some assim?
"m":
ôi, meu amor, eu voltei e agora é pra ficar!
"f":
amor, vai viajar?
"f":
diz que não.
"m":
digo.
"m":
não.
"m":
vou ferver aqui, e você, amor?
"f":
vou ferver com você.
"m":
VAMOS!
"f":
VAMOS, QUERO MORRER NESSE CARNAVAL.
"f":
ao seu lado.
"m":
eu também amor. quero tipos passar março tentando curar uma dst
"f":
ai sabia que as suas intenções eram as mesmas.
"m":
(L)
"f":
então vamos pular carnaval grudadinhos.
"m":
vamos mostrar pra esse brasil que ele tá pra conhecer alguém que o faça esquecer de carmem miranda, amor
"f":
isssooo
"m":
vc tem algum planos fixo? algum lugar pra ir?
"f":
um dia de gambi temos q ir, certo?
"f":
papai e mamãe de ***** vão viajar, então tem festa em ****.
"f":
lôca sempre pode ser uma boa opção, apesar de estar falida.
"m":
hmmmmmmm dilícia. isso que eu queria. festa privê, 1 pelo menos. 1 gambis é certezas! 1 lôca tb!
"f":
ai, amor.
"m":
eu quero uma bubu
"f":
perfect. eu tbm.
"m":
e 1 ou 2 baixo nível tipos blue space, pra interagir, conversar com o povo, aquelas coisas... tirar a camisa
"f":
(L)
"f":
você nasceu pra mim...
"m":
eu nasci pra você / eterno amor é sempre assim que pode ser
"f":
ai, amor. tutti. sabia q falar com vc ia levantar meu humor.
"f":
então vamos nos informando.
"m":
vamos super
"f":
então fechô.
"m":
já é!

Lucille Bluth

musa, rainha, ave da minha coxinha

"A coroa da Rainha de Copas nué de ouro, nué de prata..."

Ah, a Lôca de ontem tava como de antigamente. Todo mundo lá. Muito mais bonito, muito mais espontâneo. A Lôca de ontem foi uma realidade. (foi?)

Quinta era oficialmente o dia da negação: eu não vou pra lá, eu não vou pra lá. Tava ficando tão clichê - since 1987 - que ontem eu já tinha desistido de negar.

Ok.

Sexta-feira, novo dia da negação. Não era eu que estava lá, não era eu.

O que me recordo é de estar num beijo que não deu muito certo, a gente se olhando e frases como É, A GENTE TENTOU sendo ditas. :D

Fora isso, lembro de uma grande mágoa que tive e pensei: vou fingir que nada mais me lembro caso ele venha falar sobre isso comigo.

Well, parece que não vamos ter muito problema com isso.

Procura-se dignidade

Eu poderia dizer que são as leis do universo, o cosmos que fez meu relógio-reserva sumir. Porque na semana em que meu relógio-oficial que tava no conserto chegou, meu relógio velhão - caindo -, que eu tava usando para substituir, sumiu. tchu-miu.

...mas não, cosmos meu cu. Certeza que foi quando eu tava bem louco.

Faço aqui meu apelo. Portadores de pistas de danças, de clubes norturnos, de escritórios, de carros... enfim. Em qualquer ambiente em que se encontre meu reloginho querido da Nike - descrição: relógio de gay - , favor não dar a Elza. E se der, não me deixe descobrir. Eu posso chegar bêbado para um acerto de contas.

Pelo menos eu achei um isqueiro novo hoje, no meu carro.

O cosmos, o cosmos...

sonhei que acordava

Hoje sonhei que de repente eu tinha um flash de amnésia alcoólica: em uma festa, bêbado [/pleonasmo] [/pleonasmo do pleonasmo ainda usar esses recursos], eu tinha batido altos papos com a Britney Spears. Lembrando disso, lá sonhando ainda, decidi que isso tinha que vir pro blog.

Lógico que isso não aconteceu. Não que eu confie na minha memória, mas confiei no google, quando vim fazer uma procura por desecargo de consciência. Vai saber. O máximo que aconteceu ultimamente foi o papo que bati, bêbado, com Luciane Adami.

Eu acho, pelo menos.