segunda-feira, 29 de setembro de 2008



Baby Meu Progresso

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Luxúria

Oi. Tá afim de um rala-côxa? É a hora. Beijo me add.

Alguém me prende, que eu sou um atentado ao pudor em forma de ser human... defina ser humano. Sério, novas definições à palavra facilidade, vulgaridade, e Michael Douglas. Jesus, me faz dormir que eu tô a mônstra do sexo.

Jesus. Filho de Deus, grande sábio que me fez morar longe de qualquer sauna. Senão nessa hora, de cigarrinho na mão, era de lá que viria esse post. Juro. Sabe um funk da Tati? Sou eu.

Porque não sei se é algo universal, mas hoje quando eu acordei, depois de ter dormido umas 5 horas, depois dos litros de rum de ontem, eu vim aqui pro MSN. Animado. Sem calcinha. Fiquei aqui curtindo um vapor, internet, pirando, conversando, rindo, enfim... aquela hipersensibilidade/conectividade/bucolismo da ressaca. Já sabendo, que numa questão de tempo, chegaria essa hora monstruosa.

Tipos reloginho da globo dos 500 anos. Faltam 23 minutos para você virar uma puta, começar a deixar scraps, revirar agenda do celular, analisar os contatos do msn, etc...

Tem local aê suas gostoza?

Não sei bem se a ressaca traz uma carência pra tudo, e tô nem afim de analisar muito por esse lado, mas de lado, de 4... ai, tô fugindo do assunto. Mas é isso. Me segura que tô é bem lôco, e tem muito dia pela frente, eu me conheço, sei muito bem do que sou capaz, e tô achando que é hora de tirar aquele cochilo antes que XXXX (conteúdo removido por censura de amigo que é prostituta, mas não quer ser reconhecido como tal) me convença de me locomover até a civilização, para aproveitar a meia entrada pra estudantes na sauna, hoje. Jamais posso deixar de comentar o termo meia-entrada no tema sauna. Divirta-se.

Ou então pode acontecer meu *charme* do msn. Espia daí, e veja bem quem é esse que vos escreve.

Um dia acordei assim. Ressaca / mônstra querendo um cafuçu / beijo-redundância. Tá. Metralhei no msn. Nada. Ainda no méssendjeeer, observei mais de perto, vi uma vítima em potencial, dei aquela mirada de laser vermelho. Pronto, quis! O que fazer?, pensei. Bloqueei todo mundo da minha lista, menos ele. Tipos 7 horas no click do mouse. Aí fiquei off. Mudei o nick e onlinezei de novo pra chamar atenção do cidadão.

"m" - quem quer trepar comigo? acaba de entrar.

Vô nem falar a piada de deus no acaba de entrar, mas só queria deixar vocês a par do que sou eu nesses dias. Queria dizer também que a vítima nada se voluntariou, nesse caso. E que hoje ninguém ainda fez solicitação.

bebimeuprogresso@gmail.com

Fica a dica.

Magoaquismo

Não foi por acaso que a palavra 'mágoa' entrou com tudo no meu vocabulário. Porque pelamordedeus, segura que aí vem auto-análise. É fato que a bebida deixa tudo potencializado - belezas, amizades, ódios, etc - mas porque é que tem que deixar as coisas ruins ÉPICAS?

Alguém avisa pras pessoas mais ou menos que elas não são incríveis só porque eu sofro por elas? Quem é incrível é a minha cabeça, que projeta futuros hollywoodianos em qualquer um. Quem é a incrível é a minha carência, alimentada por mim mesmo, por algum motivo que me foge no momento.

Círculo vicioso da auto-estima: todos que nao me amao nao me add, daí eu como demais, bebo demais, fico mágoas, as pessoas me add menos ainda e pronto! Grande espiral da decadência humana. E todo mundo (=amigos) fala de como eu sou muito melhor que as pessoas que "me rejeitam". Ok, é o mínimo que meus amigos digam isso, mas pior que é verdade. Mas se as pessoas realmente merecessem meu sofrimento, daí não seria mágoa, né? Seria realidade. O pior é que grande parte da rejeição também é imaginária. Parabéns, 'j', você vive em um mundo paralelo, sabe como isso chama? Esquizofrenia.

eu não nasci de óculos, eu não era assim!

Porque você não olha pra mim Ô Ô

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ílha-Ilhá-do-amor

Segunda-feira, meu feriado nacional. E um eterno aprendizado. E se você começa o domingo vendo Alice, na HBO, no mínimo tem muita ladeira pra descer.

O que não sai da minha cabeça é:

  • Estar morrendo de dor de garganta só vira desculpa pra não sair de casa quando é trabalho / estudos.
  • É oficial que se eu chegar na Lôca e não tiver caindo pelos cantos, com 3 tequilas previamente viradas, eu vou fazer bingo na comanda. É batata.
  • O pior disso é que eu ando fazendo um esforço ENORME para que minha comanda dure mais que 3 da madrugada. (/Alice) Então, o que tá rolando é uma power yôga onde eu tento no mínimo fazer cada copo durar 45 minutos. Faltou o Lenine do meu lado cantando Paciência...
  • Sloth tava lá, pelo menos no final da noite tive certeza que era. Me olhava com uma cara que eu não sabia se era ódio perante minha frigidez e cara-de-pau, se ele também fazia ali uma yôga esperando eu entornar mais umas e me liberar pros além da cripta, ou se era calculadamente para eu me sentir culpado pelo valor que eu dou às pessoas.
  • Deus dá caxumba pra uns, quebra o pé de outros... pra mim ele deu o Sloth. Cada um tem o pecado pago do jeito que merece.
  • Não me chame de rude. Prefiro o termo objetivo. Porque se eu for dar oi pra todos os erros que fiz na minha vida, não vai me sobrar nenhum tempo livre pros futuros erros, quiçá acertos, e não vai ter nehum segundo pra eu ter climas ambíguos com meus amigos.
  • Sério, não passo um domingo sem pelo menos fingir que vou beijar um.
  • Em contrapartida, minha boca tirou umas férias depois de quinta. Até onde eu lembro.
  • Enfim, é isso, né minha gente. Quando num mesmo dia você dança MADASGAR-ILHA-ILHA-DO-AMOR na pista, e fica sabendo que na última quinta você pagou peitinho também na pista - as in OI, AQUI É A THE WEEK? -, você não espera muito de si mesmo, e começa a censurar o que dividir no blog.

Se fosse 2003 eu diria de boca cheia: Ninguém merece.

*****

Como Deus faz o sol brilhar pra todos, pelo menos em algum dia do ano, fará brilhar pra mim também. Domingo que vem.

Nesse vapor do filme Mamma Mia, a diva Perla, dona de muitas versões em português do Abba, fará show na Lôca. Lá-gri-mas. E leques. E nada menos que isso.

ALGUEM ME AJUDA

É ISSO AE GALERE

lokadoedi

eu to é bem loka e eu nao sei o que pensar e alguém me deu a dica de postar no blog mas acho que é meio erro pq nada tenho o que falar e é isso gente eu jamais dormirei e jamais acordarei e tenho q acender um cigarro no outro pq eu nao tenho isqueiro nem fósforo e é isso né minha gente

hj o t tava lá mas eu nao beijei pq eu sou falido, mas eu beijei o gabriel e o leo e nada mais me lembro

sábado, 20 de setembro de 2008

Open Mágoa

Open bar Check!
Shot coletivo de tequila Check!
Dançar até o chão com "eu vou pro baile sem calcinha" Check!

Memória...

FAIL!

Um novo limite do nada.mais.me.lembro meets culpa é atingido quando ao se acordar, a primeira coisa que se pensa é "tenho flashes de que minha amiga me trouxe para casa. Ou seja, mesmo que eu tenha feito algo muito absurdo, não foi absurdo o suficiente para fazer com que recusassem me levar pra casa". Tipos que se não fosse pela carona, eu teria vindo a pé, e a chance de eu morrer no caminho pra casa naquele estado era tão alta que se conclue que minha lógica era a seguinte: ok, posso ter feito algo péssimo, mas pelo menos não foi péssimo o suficiente pra meus melhores amigos quererem que eu morra.

Eu não sei porque eu continuo nessa de culpa sendo que eu só faço coisas pra prejudicar a mim mesmo. Do tipo conversar horas com ex-peguetchi e ao não ter minhas investidas respondidas mandar logo depois uma mensagem: "perdeu a chance". Se ele eu fosse, teria respondido: perdeu a chance. de ficar quieto.

Para coroar a decadência, em algum ponto do caminho entre o carro e o prédio eu cai desabei no asfalto e hoje meu joelho está destruído, minha mão sangra e meu celular não tem mais teclas. E a luz do teclado vem diretamente para mim, o que me cega ao escrever mensagens e ilumina minha boca quando estou numa ligação.

"A Lua se faz minguante entre os dias 20/09 (Hoje) e 22/09, 'j', sugerindo algum stress emocional. O risco aqui é de adoecimento por conta de excesso de passeios e farras. Procure observar a importância de manter o recolhimento e a discrição, ainda que a Lua na nona casa esteja lhe impelindo para viagens ou estudos em excesso."

Personare, te amo, e você está sempre certo, mas isso não significa que vou te obedecer. Porque hoje tem bubu. Beijos!

UPDATE: acabo de ligar para a minha amiga. O diálogo:

- Oi, me conta o que aconteceu ontem.
- Ah, eu só lembro de você se pegando loucamente com o 'l'...
- EU ME PEGUEI COM O 'L'?


'L' = o ex-peguétchi da mensagem lá em cima. Tive que correr pra apagar o scrap que tinha deixado pra ele. Hipótese 1: a mensagem fez com que a gente se pegasse. Hipótese 2: mandei a mensagem depois, por ele ter se recusado a dormir comigo. De qualquer forma, isso só prova: essa coisa de nada mais me lembro deixou há tempos de ser expressão pra virar estilo de vida.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A Bêbada e a Fera

Engraçada a vida.

Ontem eu beijei *a pessoa mais feia do universo*. Do uni-ver-so. E claro, como todas as pessoas feias do universo, ele queria casar. Eram muitas horas da manhã e eu tava me pegando com o cidadão em plena Frei Caneca. Tava rolando uma inércia já, eu tava fazendo por pura inclusão social. Porque oi, se você já tava feio lá dentro, não me obrigue a te ver na luz do sol.

Nossa. Fora que as pessoas trabalham essa hora da manhã, né. Tô precisando levar um préstenção. Mas ok.

Isso acontece. Poderia ser você, e poderia ser pior. Taí "j" que não me deixa mentir. Tá. Mas então, eu tive capacidade de inventar toda uma grande história única, pela qual eu não poderia esticar a noite na casa da pessoa. Porque né. Não lembro bem o que era, envolvia minha mãe, enfim. Não me pergunte o que, mas tinha começo/meio/fim, era verossímil. Caso é que pra isso eu achei válido usar a cabeça. Para não beijá-lo, não.

Engraçado as coisas.

Uma coisa é certa. Eu tava todo vomitado. Tipo camiseta toda suja. Cagado - no sentido figurado. E ele, Sloth dos Goonies, parecia não se importar. Então, anotaí o que fazer pra não chegar nisso.

Não tomar 51 junto com a cerveja no bar de fora. Não fazer isso. Não chegar virando uma tequila aí suas gostoza. E vou bem parar por aqui, porque não me lembro de muita coisa mais, não. Sei que eu tinha tanta coisa pra contar pra tanta gente hoje. Pena. Sei também que são seis da tarde, eu acabei de acordei e NÃO, não acordei agora de um cochilo que tirei a tarde.

Vou lá ver a Vogue RG, da Adriane Galisteu, que eu aparentemente comprei de manhã. Dignidade, te achei na boca do lixo e te chamei de bueiro. Um beijo e bom dia.

Tem Rum, Tá Ótimo - Parte III

Tá fácil pra ninguém não, viu. Acho que essa experiência já me deixou preparado pra quando eu tiver que contar pro meu filho adotivo que ele não veio do meu útero e tal porque foi assim que eu me senti.

- Então, o herpes se manifesta de vez em quando, talvez você até tenha e não sabe...
- Não, eu não tenho isso.


Todo um retorno à 5a série, toda uma vibe "hoje nós vamos aprender o que é herpes, como se pega e porque devemos respeitar as pessoas que tem essa condição", toda uma cara de choque no rosto dele, todo um insight que me veio agora de que ele deve rir até hoje disso com os amigos dele.

Na hora de dar tchau (/tinkywinky), climão. Eu peço um abraço. Abraço pode, vai.

Alguém me mata, fazenufavor?

Agora assim. Não vamos julgar o garoto. A verdade é que ele não sumiu... só desistiu se afastar depois do dia em que eu bebi (e mijei) minha dignidade e mandei por volta de oito mensagens seguidas falando basicamente 'vai dormir na minha casa hoje' + 'vai, eu te pego em casa' + 'quero muito dormir com você' + 'não tenha medo'. Dia seguinte cruzei com ele no msn e ele comentou que "não queria namorar". Eu ri do tipos "ihh eu to bem bowa também, só quero sexo" mas tipos... não culpe as pessoas por te compreenderem mal quando você dá todos os motivos para isso. Depois, nunca mais aconteceu, apesar de - na verdade, provavelmente por causa de - eu ter feito a monstra bêbada milhares de vezes. PAI afasta de mim esse cálice celular PAI. Aliás, afasta de mim os dois!

Depois disso, o mais perto que eu tive de uma coisa boa com ele foi quando a gente se cruzou na lôca e ele disse que eu tinha ficado bem de barba. E sim, eu fiquei feliz.

Ah e lembra do silas? Pois é. Ele hoje tá meio casado, morando junto. Com quem? Com o pissed. Aonde? Em miami. MI-FUCKING-AMI. No maior vapor de novela da globo da era collor, novos ricos fugindo da inflação. E onde silas trabalha? Na loja da qual meu tio é praticamente dono.

Agora saca o tamanho da mágoa: eu posso muito bem inventar que o silas anda usando drogas, andando pelos guetos de miami, pegando garotinhos. Tipo de coisa que alguém que eu conheço faz. Oh, the irony of it all. Enfim, é o seguinte: eu posso fazer com que ele seja demitido. Pronto, taí, demissão é um passaporte pra crise financeira porque tá fácil pra ninguém, não. A demissão levaria, obviamente, a uma crise no casamento. Eventualmente, pissed se mudaria de volta para o Brasil, e tudo leva a crer que se reapaixonaria por mim. Ficariamos casados pelo resto da vida, e eu só revelaria no leito de morte que na verdade o nosso amor eterno tinha sido fruto de um plano maligno. A vida é mesmo irônica, querido. Rosebud, baby.

Ok, gente, pode parar de aplaudir, eu sei que eu sou um gênio e é tão óbvio que isso vai mesmo acontecer que acho melhor vocês não contarem pra ninguém não, valeu?

Beijos.

Com rum.

E sem herpes.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tem Rum, Tá Ótimo - Parte II

Chegamos em casa, ele era incrível e vivemos uma grande paixão de bêbados que eu até tenho vontade de contar uns detalhes gratuitos que obrigariam o blogger a colocar aquele warning antes de você entrar, avisando de conteúdo inadequado. Basta dizer que eu bêbado desafiava ele por ser mais novo, e ele ia lá e mostrava que ser mais novo não significava nada, e desde então a conexão idade e experiência não vale muito para mim. Por isso que hoje todos me criticam quando digo a idade mínima que eu considero pra ficar - que como tenho responsabilidade jurídica não vou revelar, mas que pra não assustar o leitor só comento que não é menos do que 15 anos. (sorrisos)

Voltando... Levei ele pra casa depois, com vento e frio entrando pela janela inexistente. Momento emo: ele dizendo que gostava de mim. Ai... *lagriminhas*. Mas preciso relativizar, porque a gente ainda tava bêbado. Tanto que ao voltar sozinho me perdi num grau que só lembro de ver, de repente, aquelas letras grande de concreto paradas numa praça spelling O-S-A-S-C-O.

Daí dia seguinte eu achei cabível mandar uma mensagem ou algo assim. Porque houve a época em que eu ainda me pautava pela cartilha HT de que é de bom tom escrever para a pessoa que esteve em sua cama na noite anterior. Escrevi que a garrafa de rum ainda tava pela metade, e que isso precisava ser resolvido. Ele respondeu que sim. So far, so good.

Daí em diante, minhas amiga... It was all downhill.

Lembrem-se que nós estudávamos no mesmo lugar. De noite. Eu tinha carro. Eu não trabalhava. As possibilidades eram infinitas! Mas alguma coisa sempre dava errado. Até que um dia já estava deitadinho em minha cama quando recebi uma mensagem dele. "Não estamos conseguindo nos encontrar. Precisamos resolver isso". Aquela hora eu ri, chorei, morri, resuscitei... não só ele havia ido atrás de mim, como também havia feito uma referência a minha mensagem anterior, e com isso admitia tacitamente que nós já tinhamos uma história. Porque no coração a gente não manda, minhas amiga, quando o amor vem ele vem!

Mim Pol Gay tanto que não consegui dormir, e nesse não-conseguir-dormir senti que algo coçava em baixo dos meus lábios. Fui para o espelho e aproximando-me percebi. E morri. Eu estava com...

Herpes.

Agora assim... já não bastava eu ser pobre, negro, favelado, homossexual e profissional do sexo, ainda vou nascer com isso? O povo morre de preconceito quando eu falo que tenho herpes, parece que eu transei com mendigos sem camisinha e acordei com aquilo. É genético, gente. Pega, sim, mas só se a bolinha estiver lá na hora. Ou seja, agora vai um recado pro meu público (adoro contato com o público): continuem me beijando sem medo, que se o herpes aparecer de novo podexá que eu me tranco em casa.

Foi o que eu pensei em fazer, só que eu já tinha marcado com o menine. É o grande paradoxo torturante, grande ironia terrível da vida: você quer fazer, a pessoa também, mas você precisa inventar uma desculpa para que não aconteça. E a desculpa precisa ser boa, porque não pode parecer desculpa, porque se parecer desculpa o outro pode achar que na verdade você não está afim. Resumindo, é pra pessoa se matar, mesmo.

Enfim: inventei desculpa, mas recebi uma mensagem sugerindo que fugissemos da aula. Gente, oi, FUGIR DA AULA PRA SE PEGAR NO CARRO, é tentação demais pra esse coraçãozinho, o luver tá aí pra provar que a carne aqui é fraca, eu não sabia o que fazer... Confesso que pensei seriamente em pegar a ética, amassar e jogar no lixo, mas meu senso moral falou mais alto. Resolvi chamar ele pra uma conversinha no carro e contei a verdade, a dura verdade.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Tem Rum, Tá Ótimo - Parte I

Desde que esse blog começou eu sei que eu preciso escrever sobre uma história que me aconteceu no segundo ano de faculdade. Queria reencontrar registros da época pra não perder nenhum detalhe, mas apesar de eu ter o mesmo email já faz quase 10 anos - o yahoo daqui a pouco me chama pra o troféu 'cliente fiel' - muita coisa se perdeu no grande buraco negro da efemeridade eletrônica.

Mas vamos confiar na sinapse. Relembrar é viver. Peidar é transgredir (/lyaluft).

Tudo começou há um tempo atrás na ilha do sol. Eu acabara de sair de um relacionamento longo e estava com a xanaemchamas, locadoedi, escolha sua expressão preferida. Descobri que um dos bonitchos da faculdade - bixo - fazia a tom cruise e negava até a mortiis, mas que na verdade curtia da fruta. Rolava até na boca pequena que ele já tinha se pegado com o silas - nome fictício (/meninosdotráfico). Até porque uma pessoa chamada silas não teria menos de 70 anos, e não pegaria ninguém...

Então, o bixo pegou silas, que contou pra alguém, e isso deixou o bixo *mágoas*. Porque, segundo ele, "queria catar umas minas também e se ficasse com fama de bilu não ia dar certo". Justificativa aceita ou não, o fato é que com o bixo tudo tinha que ser em segredo. Aliás, preguiça de ficar chamando de bixa (opa, ato falho - bixo). Vamos usar o apelido original, que é gênio - ele tinha problemas de pele (=furada), o que alguém com grande brilho metafórico associou com "areia mijada". Para não ficar óbvio, truque básico - transpor para o inglês. Então daqui em diante, Bixo = Pissed [Sand].

Beijos, seu apelido é "MIJADO". Parabéns.

Daí dei adedê no orkut, adedê no msn, puxei assunto, aquela coisa de sempre. Começamos a conversar litros, um dia ele até mostrou na webcam a maquete da millenium falcon que ele tinha - star wars era um assunto de interesse comum. Desde esse dia eu acho que a frase "ele me mostrou a millenium falcon dele" tem, mesmo fora de contexto, uma grande conotação erótica. Tentei introduzir no léxico gay mas ainda não pegou. Libera ae suas milenio falco na cam suas gostoza.

Um belo dia resolvemos combinar de sair para a finada Ultralounge. Tipos que a gente nunca tinha falado explicitamente sobre sexo e talz mas oi? Que dois homens combinam de ir sozinhos pra Ultra? Peguei ele em casa e veio junto um pirata divertidíssimo chamado RUM. Daí foi tipos isso:

1. Beber pororocas de rum na frente da balada
2. Entrar no Ultra
3. Dançar 2 minutos
4. Se pegar na pista loucamente
5. Se pegar no sofazinho loucamente
6. Chamar ele pra ir pra casa

(obs: miácabo com toda a formalidade "balada" para chegar no que estava óbvio desde o princípio)

Mas pelo jeito o 7 deve ser meu número de azar, porque assim que entramos no carro veio alguém bater no meu vidro pedindo dinheiro. Só que eu só tinha nota de 50 - (/rica) - e tava sem trocado, assim como o Pissed, então graaaaandes meeeerdas flaneliiiinha vamu pra caaaaasa. Ão ão ão, atitudes corretas são o meu forte. A vaga era apertada. Era descida. O meu farol esquerdo foi quebrado na traseira do carro da frente.

E o pára-brisa de trás foi destruído pelo flanelinha.

Eu nada mais me lembro se foi uma pedra, um taco de baseball, uma granada, uma melancia. Só sei que o vidro se EXPLODIU e que por algum motivo desconhecido - traduzindo: porque estava bem loca - aquilo era engraçadíssimo na hora, e eu desci a consolação a 200 por hora num grande misto de empolgação+medo+excitação+choque, com ele provavelmente pensando - com muita razão - que talvez não devesse estar indo pra casa com uma pessoa tão desequilibrada. Cada lombada era um flash uma oportunidade para o vidro se desfazer ainda mais e se espalhar limpo, bonito e feminino no banco de trás.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os Motivos Certos

Reunião de família, alguns anos atrás:

Minha mãe: - Eu acho que o "j" devia fazer Itamaraty.
Meu tio: - Embaixador é tudo alcoólatra ou viado!
Família: - Risos.
"J": - (abre um leque interno e pensa com os seus botões) Hmm... e alcóolatra viado, comofas~? (/identificação)

Hoje, no trabalho:

Chefe: - É, dizem que dependendo do lugar não tem muito o que fazer... Falam que a embaixada em Paris é a mais animada, festa toda hora, muito social. Já minha amiga que tá na África do Sul tá mais aproveitando a vida, diz que tem uma casa ótima, com piscina...

Ok. Alcoólatras + Viados + Piscina + Social + OutrosPaíses + NãoFazerMuitaCoisa. Deve ser por isso que é tão díficil de entrar. O equivalente vestibularístico de uma fila de feriado na lôca.

Aonde é que faz a inscrição?

sábado, 13 de setembro de 2008

Malabi, bi-la-má, ma-bi-lá, lá-ma-bi-lá

Eu não sou do tipo religioso, longe de mim! E também não curto aquela história de "spiritual but not religious", mas tem coisas nessa vida que não se pode contestar e estão além do nosso conhecimento. E uma delas é o Personare.com.br.

Porque tipo assim, como a gente nunca lembra mesmo o que aconteceu na noite anterior, que tal descobrir com antecedência o que vai acontecer, just for the sake of it?

E uma das coisas que ele tá me dizendo é que esses dias deve vir uma briga entre eu e o "m". Sim, o personare falou isso! No meu horóscopo e no dele! E é verdade, tá dando pra cortar a tensão no ar com uma faca (/traduçõesliterais).

Fora isso tem todo aquele drama básico, que ouviria dos meus pais também se eles soubessem metade do que eu faço, que é aquela história de "dar-se o valor". Esse, aliás, foi o título da previsão que eu tirei no tarot perguntando sobre como vai ser minha noite de amanhã. "se dê valor e tome cuidado com o dinheiro", algo nessa linha. Ooops, já to até vendo meu cartão não passar e eu gritar pra alguém meu aleatório "Por que você me odeia?"

E me despeço com o aviso importantíssimo que estava no meu horóscopo: A palavra-chave do momento é incoerência.

Good night, and good luck.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Notas sobre uma Lôca

Nem vim aqui pra reclamar da ressaca. Nem do meu alcoolismo. Porque se tem uma coisa que me anima nos dias pós-Lôcas é quando eu olho pra trás e vejo que não fiz nenhuma cagada. Claro, apenas na noite anterior. Vivendo e aprendendo, não é mesmo minha gente?! (/2006).

Já calejado da outra quinta, ontem não cheguei nem perto dos brodis héteros. A modo de prolongar a amizade num nível agradável. Apesar que a merda maior de fazer merdas bêbadas é que no fundo só eu fico com essas fucking lembranças, me sentindo cu. As pessoas nem devem lembrar. Mas voltando ao assunto, ontem fiquei bem tranqüile, enlouquecido, mas poop-less. E melhor que não ter feito nenhuma merdas, é voltar pra casa se sentindo superior. Tipo taí um misto de sensações que a gente não vê juntas todo dia: embriaguez e superioridade. Se eu tivesse 12 anos e assistisse MTV eu até falaria sobre essas coisas, mas ai... ninguém quer. Pra não falar ninguém merece. Porque eu nunca gostei muito de quem usava essa expressão em 87. E se alguém ainda usa hoje, nos faça um favor e se mate.

Tô fugindo muito do meu objetivo, isso aqui não é sessão de análise. Vim aqui mesmo pra deixar umas notas mentais. Ou dicas, if you may.

Uma é que eu gostaria de prestar mais atenção nas pessoas. Ou ter mais memória. Ou ser mais honesto e grosseiro. Isso aí. Qualquer uma das opções tá de bom tamanho. Tudo isso porque eu cansei de falar sempre as mesmas frases pras mesmas pessoas. Eu sou o cara que *sempre tem aquela piadinha*. Sabe? Só faltou eu me vestir mal, ter mais pança, menos cabelo, e uma pizza no suvaco.

Vou resumir. Eu bebo. Não sou muito teu amigo. E você me contou que em 1997 você ficou bêbado num casamento e dançou a macarena em cima da mesa com a noiva. Meu. Você vai se arrepender de ter me contado isso mais do que se arrependeu da macarena. Porque a partir desse momento basta 1 cerveja pra eu sacar uma frase da manga sobre o tema a cada momento que eu te cruzar na baladë.

Então pensei cá com meus botões e cheguei nessas 3 possíveis soluções. Sair do meu umbigo e saber mais que uma história de macarena. Difícil. Lembrar sobre mais fatos que você me contou. Improvável. Ou fingir que não te conheço porque nem macarena eu danço mais, e tô nem sendo pago pra animar tua noite. We have a winner. E defina *animar*.

A próxima nota é que meu, já deu ficar falando NÃO TEM QUEM DIGNA a cada meio segundo. Tipo que a frase nem cabe nessa fração de tempo, mas eu encaixo, e só repito isso nonstop como se fosse uma lavagem cerebral laranjamecanizada. E meu, pior que tá ressoando, porque as pessoas tão falando isso a todo momento também, mas ok, a frase é legal, tem mais que ressoar, eu só não desejo mais ME ouvir com esse mantra.

Tudo isso nos levando a crer que minhas noites estão cada vez mais previsíveis. E eu pagando pra isso.

Tá.

Lembra da opção ter mais memória? É. Porque eu tinha mais notas mentais pra hoje e acho que esqueci todas. E eu nem escrevo para eu parar de beijar meus amigos na boca, porque isso eu já desisti. Mesmo. Fora que depois da invenção do beijo cênico, me segura que eu vou longe. Qualé o próximo desafio. Um sexo cênico pra fazer charme pro bonito da sauna? Opa. Simbora, Berenice.

Bom. Fica um beijo e umas lacunas.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A esperança é a última que morre

10/09/2008 - 12h32

Pessoas têm memórias que nunca existiram, diz estudo

Um estudo apresentado nesta quarta-feira no Festival de Ciências da Associação Britânica, em Liverpool, sugere que as memórias de acontecimentos marcantes nem sempre estão corretas. O estudo, da Universidade de Portsmouth, indicou que indivíduos podem ser facilmente convencidos de ter visto coisas que não aconteceram.

(...)
Segundo o pesquisador da Universidade de Portsmouth James Ost, que coordenou o estudo, os resultados indicam que as memórias "não são perfeitas". "[As memórias] não são como uma fita de vídeo que você pode rebobinar e assistir novamente para lembrar com perfeição", afirmou.

(...)
"Descobrimos que algumas pessoas são suscetíveis à fantasia, são propensas a acreditar que testemunharam algo que não poderiam ter visto. Elas enganaram a si mesmas em acreditar que viram algumas coisas", diz o pesquisador.

(...)
Ost explica que as pessoas que relataram memórias falsas são mais propensas a fantasiar do que aquelas que não desenvolveram essas lembranças. Segundo ele, isso pode sugerir que pessoas mais criativas ou imaginativas seriam mais propensas a criar memórias falsas.
Taí, acho que devo ter inventado tudo que eu disse nesse blog então.... esse meu cérebro é um pândego, me pregando cada peça.

Did I say it out loud?

Daí que semana passada eu não tava bem... era uma azia, gastrite, queimação no estômago. Todos os sintomas da propaganda do Estomazil. Tanto que saí na quinta e na sexta e mal conseguia beber. Não há quem diga!

Mas no domingo eu não podia deixar a situação continuar daquele jeito. Daí tive a brilhante idéia de comer um cheese-calabresa no BH. Pra ver se assentava meu estômago antes de eu ir pra Lôca e tentar me jogar na bebida. E me senti bem melhor.
Não há quem diga! [2]

E foi assim! Consegui voltar a beber e ser eu mesmo meu eu lírico de novo.

Muita vodka Starka depois resolvi* ir embora
(* tive que ir porque as luzes da balada já tinham acendido e a música parou)

E fui indo, voltando a pé pra casa, parei num sinal de pedestres na Consolação. Quando ficou verde uma senhorinha do meu lado começou a atravessar meio correndo e eu, num ímpeto inexplicável, gritei:
- "CORRE, VOVÓ, CORRE!" -
Niqui eu gritei isso, me dei conta que tinha falado alto e a senhorinha olhou feio pra mim. Só pude esperar parado um tempinho pra ganhar distância dela e enfim poder voltar rindo sozinho pra casa.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cavaleiros do Zodíaco

Meu, tava de bobeira aqui e fui dar um rolê no Personare. Bom e sábio Personare. E aí o mini mapa astral tava dando sopa, de graça, e pensei: porque não...agora?

Uma contradição, entretanto, é marcante nesta combinação, "m": se por um lado Peixes é um signo amoroso e gentil, seu ascendente em Áries é irado e dado a rompantes de raiva. Ternura e explosões se mesclam neste tipo socialmente contraditório, mas sempre colorido e fascinante.

1. Tipos ele me chama pelo nome, sabe, que amôôr.
2. NÃO TEM QUEM DIGNA.

Lembra que eu não queria parar de beber pra não ter que me desculpar com as pessoas pelos meus erros e enfim, coisas que nada mais me lembro? Bom. Caso isso aconteça, já sabe.

Diagnóstico não é muleta meu cu!
(E desculpe-me se pareço grosseiro, mas meu ascendente é irado e dado a rompantes de raiva)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O alemão que me deixa louco

Odeio ler textos bons - ou gente que eu respeito - falando que ter memória é uma coisa importante pro ser humano. Sério. Tô pra ouvir alguém defender alguma teoria de que um homem sem passado também possui dignidade, e encontra meios igualmente dignos para viver.

Nada mais me lembro. E queria me sentir menos culpado por isso.

Ok. De domingo lembro de tudo, mesmo tendo sido gratuito em muitas ocasiões (mas de orgulho intacto). Sexta idem. Quinta nada mais me lembro mêêsmo, mas o caso não é esse. As vergonhas desses últimos dias já passaram e tô cagando. Beijoaí pra você que se sente lesado.

Mas assim, tô falando do panorama geral. Não agüento mais ter a sensação de que. Tem sempre um, em algum lugar que eu tô, que eu acho que já beijei, tem sempre um que eu acho eu já briguei, tem sempre um que eu acho que já falei 3 horas seguidas sobre política. Coisa que não tenho saco (nem bagagem) pra nem 2 minutos de papinho. E assim, cada dia mais e mais a única sensação que eu tenho é de *eu acho que*. Não tem mais nenhuma pista se é uma lembrança boa ou ruim. Não vem raiva, não vem alegria junto. E a vida é assim. Um grande corredor único com uma figuração de ex-alguma coisa.

Preciso nem dizer que nessas eu devo ser o antipático do universo, né? Porque convenhamos: não vou dar oi pra alguém que possa ter sido uma briga que eu tive. Mas se eu penso isso e na verdade foi algum beijo esquecível da minha vida, nunca saberei. E jamais terei dado oi. Pior: sou capaz de fazer força pra evitar.

Só hoje que eu fui lembrar o nome de um cara - que ano passado fui da Lôca para sua casa - que revi domingo. Só fui lembrar o nome ho-je. E quando eu digo lembrar, leia-se que eu fui até o orkut de um amigo que temos em comum, e procurei por ele. Beijo-memória.

Se alguém um dia me contar quanto custa um pulmão no mercado negro, custa nada liberar quanto vale um cérebro. Enquanto isso tem o blog. Onde às vezes, relendo, eu preciso ir até o rodapé pra lembrar que ôpa, fui eu quem escreveu.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

FLOGÄO

Apesar do grande climão de final de temporada de ontem, na Lôca, foram só promessas e promessas e promessas (/eleições). No final das contas não há tanto para falar sobre o final de semana no geral. E olha que dentro das possibilidades do roteiro de ontem, havia até a chance de uma briga entre "a" e eu. Deus: um grande piadista! A gente só espera que os continuistas trabalhem nessa quinta-feira pra manter o nível corrosivo. Roteiristas das nossas vidas, fiksperrto.

Mas pra não roubar pauta dos amiguës, quero dividir com vocês 2 fotos, e um segredo de sucesso:

Este é o meu lixo, na segunda-feira.

Isso é meu passaporte para uma segunda-feira menos lixo. E acredite. Isso não quer dizer que a coisa esteja boa.

Querendo nos patrocinar, só falar. Porque agora eu já subi pra dose dupla do Epocler.

E se te der vontade de reclamar da falta de foco das fotografias, pense em arte, e pense que quis traduzir aí apenas como esteve minha visão de quinta-feira até ontem. Um beijo sabor abacaxi.

sábado, 6 de setembro de 2008

Rape me, my friend

Você acha que me conhece, que eu sou um fofo. Acha querido eu ser de peixes, diz que combina, quer que eu vire o melhor amigo.

Aí eu bebo.

Gente. Nessa quinta-feira não se sabe qual encosto veio ni mim. Mas pior que acordar e não saber nada sobre a noite passada, é encontrar um amigo que te intere sobre os acontecimentos.

Tipos que eu não precisava ter dado em cima de um hétero, recém-amigo, a troco de nada, sendo que eu nem nunca quis ele. Que mania de querer cagar com todo e qualquer clima bom que exista.

Rola uma pressão baixa toda vez que lembro de um flash do meninë gritando comigo mandando eu sair do pé dele. Tipo SAI FORA, MANO, sabe? Me dá um leque.

Porque pior que dor no fígado é a dor da vergolha-alheia-própria. Quando eu não era eu.

E ontem gastei maracanãs de dinheiro, em busca de novas vergonhas, pra ver se as de quinta se apagavam. Mas tudo que me fugiu foi o dinheiro mesmo. beijos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Imagem & ação

Uma rapidinha. Sabe aquele episódio do Chaves Chapolin, no museu do Egito, onde cada um amarra uma das pernas da múmia em cada perna e saem andando no *E (musiquinha)*? Todo mundo sabe.

Então. Hoje tô me sentindo a múmia. Resta descobrir que encosto amarrou-se em mim. beijos.

O que terá acontecido a Baby Meu Progresso?

Ai. Hoje acordei assim. Meio espontâneo.

Em primeiro lugar. Plantão investigativo Bebi Meu Progresso em busca das nossas histórias de ontem. Me pega no google talk aê, suas gostoza.

Ai, como dói.

Tá. Em segundo lugar... esqueci. Bom. Mas alguém me tira do Are You Interested?, do facebook, que sou um perigo nessas horas. Tô bêbado ainda, eu acho. E isso é engraçado, se você pensar que parei de beber era menos de 7 da manhã. Como vai ser minha consulta no dentista, daqui a meia hora, é o tipo de situação que a gente diz *entrega pra Deus*.

Queria dizer também que tudo o que eu tenho na cabeça são imagens minhas em uma festa estranha com gente esquisita, amigos, eu numa personificação da passarela do álcool, esfregando a bunda em todo homem que se aproximasse. Claro, a primeira informação que me chega é de que isso foi um sonho. Porém. Conhecendo-me como me conheço, quem me garante que isso não foi na Lôca? Aliás. Sério. Quero reforçar: qualquer notícia, mas qualquer mesmo, conta pra gente, tá?

Pra acabar. Se a vida fosse um bate-bola-jogo-rápido, e a Gabi me pedisse uma frase:

NÃO TEM QUEM DIGNA!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Discurso indireto livre

1998: 6a série. PatyBunda volta do recreio chupando um pirulito. Um amigo me diz que é pra disfarçar o cigarro que ela fumou. "Que absurdo! Tem que ser muito burra pra fumar hoje em dia! Todo mundo sabe que faz mal!"
2006: "Moço, me vê dois Marlboro Light!"

2000: Aniversário de 15 anos de uma amiga. Um menino, muito bêbado, vai pro banheiro carregado pelo segurança. "Nossa, que ridículo, aposto que só quer chamar a atenção!"
2007: "Tequila! Aaaaaahhhhhh! (vomitos)" / Três pessoas me carregando pelas escadas da loca até eu cair com as mão no mictório.

2004: -"Nossa, como ele emagreceu, né?" -"Dizem que ele anda cheirando pó!" -"Nossa, que horror, taí uma coisa que eu nunca vou fazer!"
2008: "Me dá! me dá tudo agora, me dá dinheiro, me dá ouro, me dá relógio! quero xinxar quero bimbar, sou monstra do padê!"

2008: "Nossa, como pode a Amy Winehouse, né? Crack, heroína... é trash demais pra uma pessoa! Chegar nesse nível é muito decadente!"
2010?: Aqui jaz "a"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Labor barato

Boa tarde, Brasil. Hoje é terça-feira, e o nosso tema é trabalho. E bebida. Né. E acho que nesse epílogo prólogo vale dizer que fiz um freela de sexta até ontem.

Tá.

Notem que aqui daremos dicas tanto para contratantes quanto para contratados. Vamuslá:
  • Certo: me contratar
  • Errado: me dar bebida durante o período pelo qual fui contratado
  • Certo: ser maquiado antes de alguma gravação
  • Errado: usar disso como desculpa para poder abusar das olheiras as in ressaca everyday
  • Certo: socializar-se com a equipe
  • Errado: sair por aí falando se cuspir ou engulir é do curriculum, para recém-conhecidos
  • Certo: beber como artifício para uma socialização
  • Errado: Quando bêbado, começar a falar mal do povo da equipe em alto e bom som e depois morrer de nóia pra sempre, achando que todo mundo sabe o que falei na noite passada
Queria dizer uma palavra: sábado. Esse dia eu acordei inspirado. Bem dormido, saudável. Aqueles dias, sabe?! Tudë bonitë, chega a noite e a inspiração também acompanha a party time. (Gloria Estefan, lembra de mim?). É. E aí que aquele papinho de *parei de fumar maconha* aparentemente deixou saudades. Fumante de maconha que não sou, merda futura era previsível. E acompanhado de cerveja, então, longe fui eu. Meus flashes são de risadas, felicidade, união, de repente /CORTA/ estou numa fogueira com latas de cerveja pelos bolsos da minha roupa, a modo de nunca ficar sem. NUNCA. Como um grande louco ladrão único. E vendo aqui que roubo não é um desconhecido pra gente, mano, fiksperto.

Tá. Onde eu tava mesmo?

É. Onde eu estava mesmo. Justamente. Sei que saí lá da fogueira que tinha uns povos esquisitos, pãs, e... ... e... ?... Bem, ninguém nunca explicará como foi que consegui ir pro meu quarto, botar meu pijama, sair louco de meia pelo chão sujo, e dormir num quarto que não era o meu, por algum motivo além da compreensão humana. Sério. Amigos, eu acordei de manhã coberto por something que nada mais me lembro, e voltei pro meu singelo quarto onde uma poça de água me aguardava do lado da minha caminha. E como para bêbado qualquer lugar é aconchego, isso não me amedrontou até a segunda acordada do dia. Só sei que não era só uma poça quando acordei, mas era tudo molhado: meias, páginas de roteiro, mala, colchão da cama ao lado. Meu. O que se passou? Porque acho normal dar uma esquecidinha da noite passada. Até esquecer 90% acho comum. Note que quando eu digo comum não quero abrandar o grau doentio. Mas enfim, só sei que quando se começa a acordar em lugares antes não imaginados e causar alagamentos em seu próprio aposento, sem um motivo aparente, babe, você tem um problema.

Dica: quando a maquiadora vira e comenta alto que na noite passada você *dormiu cada hora com uma mulher, espertinho*, melhor não ir atrás pra saber o quanto isso é verdade ou piada. Sorria apenas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Stealing Sleeping Stroking

'j' says:
ai, nao vai me dizer que eu falei com o 'g'
'a' says:
nao, nao falou
'a' says:
vc veio me falar que "ainda bem que consegui evitar d falar com ele"
'j' says:
eu tinha consciencia da minha propria loucura
'j' says:
que bom
'a' says:
tinha tanta consciencia que roubou um celular!


Calma. Por partes. É o seguinte... eu tenho um histórico terrível de perdas de celular quando bêbado. Sempre invento que fui roubado pra não ficar chato, mas já aconteceu tantas vezes que chegou no ponto do meu tio declarar publicamente na família que, na opinião dele, eu estou na verdade é vendendo os meus celulares para comprar pó. Ainda se fosse. Com os celulares falidos que eu tenho - to quase de volta pra tela laranja - não conseguiria dinheiro suficiente pra duas margaritas, muito menos pó...

Daí esse sábado acho que quis reverter a tendência de perdas - quebrar padrões, sabe - e de alguma forma mantive meu celular e ainda arranjei outro. Eu não roubei um celular - um celular apareceu na minha mão em algum momento da noite. Minha amiga - sabendo do meu histórico de perdas - resolveu guardar, achando que era o meu. Até que, já no carro, reparou que não havia nenhum número conhecido na agenda. E ainda atendeu uma bissinha bebassa - que procurava o fernando, mas o celular era do rodrigo, e que no final acabava por negar, na ligação, que tivesse ligado at all para celular nenhum.

Óbvio que eu não tenho idéia do que aconteceu e só fiquei sabendo no dia seguinte de tudo isso. Quem em sã consciência daria um celular na minha mão em um sábado a noite? Vai ver eu beijei alguém e daí soltei o clássico 'me dá seu telefone'. As in número. E ganhei um aparelho. Tudo é possível.

Mas bom, antes os outros perderem as coisas do que eu. Meu corpo entrou na vibe de auto-preservação e encarnei um sono e lerdeza que não me permitiram ir atrás do garoto do diálogo lá em cima - o que teria sido um grande desastre. Porque eu tinha o que falar, and it wouldn't be pretty the next morning. Ponto pra mim. Me contentei em 'beijar a bicha magra que adorava agarrar peitos' e depois dormir. Mas como só dormir é uma coisa muito boring para se fazer em um clube noturno, pedi para minha amiga tirar meus tênis e depois acender e segurar o meu cigarro na minha boca enquanto eu dormia.

Too drunk to smoke. A new low.

E pra completar, aproveitei que já estava carregado nos braços de morpheu e perdido em sonhos e comecei a acariciar a perna do homem que ao meu lado se encontrava. Um desconhecido. HT. Beijando uma menina. Diz minha amiga que ele olhou para mim, chocado, e depois pra ela, searching for an answer. Que, evidentemente, não existe.

Minha amiga foi embora, o cara também, a namorada do cara também. Sobrou eu, acordado pelo segurança 6h da manhã. A última pessoa restante no Glória.

...

'L' says:
pelo jeito vc bebeu litros meixmoa rs


Não há quem diga.