domingo, 29 de junho de 2008

mais do mesmo

Acaba de chegar em nossa redação que ontem, em festa com bebida de graça, "d" nossa hors-concours nem deu basfond. Gente. Era bebida de graça. Entende a seriedade da coisa?

Agora senta. Vem coisa pior: hoje é domingo pede cachimbo e a nossa equipe se encontra em ása-á-ása cada um em sua casa. Sem perspectiva de saída. Sóbrios.

É. Sinais do apocalipse, mesmo.

What's up with that?!

O mundo está mudando.

Eu julgando o "j" por beber demais.
"M" impedindo RG de brigar na balada.

Onde isso vai parar?!

sábado, 28 de junho de 2008

Cloaca

Existe, acredite ou não, coisas que a gente não conta. Nem pro melhor amigo, nem no escuro do banheiro de costas pro espelho. Que dirá aqui. É necessário uma distância da verdade pras coisas se assentarem na cabeça. E como aqui distância da verdade é questão de 4 copinhos caprichados de alguma coisa, aconteceu virou manchete.

Nada mais me lembro quando. Não faz faz muuito tempo. Nem poouco. Mas foi esse ano. E eu fiquei com vergonha de mim. Por que eu estava muito bêbado. As in eu subi a escada pra cima. Né. Aí era uma pós-lôca. E era de manhã. Gente, sérião, minha vida, mesmo louca e absurda, é uma eterna previsão única. Credo, que repetitivo. Mas tá. Carro. Carro meu que já foi palco de muito drama nessa vida. Como vomitar no próprio colo enquanto dirigia. Mas esse dia era um dia aparentemente bem. Até que... gente. O que é isso? Tem um espírito socando a boca do meu ventre. Virgem Maria, serei eu? Não, sério. Oi, acho que vou morrer. Sempre soube que eu ia embora cedo mesmo, levando a vida desse jeito adoidado. Cazuza, me segura.

(Nossa gente, pausa. Tem alguma de errado comigo, né? Porque se enquanto escrevo um relato desse naipe vem um vomitinho, não é que vai tudo muito bem. Água! Ok, voltando.)

Sério, deu com essa agressão abdominal. Gente. Kikiééissoo? Não pode ser. Tô pra menstruar?!, e ôww. PÁRA. Diálogos internos:

- Acho que a bolsa estorou.
Consciência: You wish.
- Peido pesa?
Consciência: Aham, Claudia.

Poupe-me de escrever toda cagada em letras maiúsculas, negrito, em outra cor. Mas you know what I mean.

Sabe. A bebida, além de fuder tua cabeça, tua carteira, tua reputação, tuas amizades e teus namoros, fode teu cu. And not in a good way. Fica a dica.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Da falta de limites

Lembra das expectativas baixas? Pois é. Hoje eu só estou feliz que eu estou vivo. E minha única expectativa futura é não vomitar. E minha meta pra próxima bebedeira é não ficar a pessoa mais insuportável do mundo, que só consegue cair, lamber as pessoas e falar "lembra de mim" a cada dois segundos (palavras do "a").

"Bebi litros. To loca. Misigura"

Mandei essa mensagem quando ainda era... 0h56. Depois de uma caipirinha, um kamikaze, uma 'beira de piscina' e duas margaritas. Mas eu ainda tava ótimo, divertido, simpático, engraçado. Eu devia aprender a parar aí. Mas nããããão, minha vocação é pra monstra.

Não tenho nenhuma lembrança de sair do aniversário, pegar o carro - eu não estava dirigindo - e chegar na balada. Foi tipos hahahaha opatobêbada no aniversário CORTA meldels to surtado na danger. Sim, fomos na danger, na falta de planet g. Dizem por aí que meu debut na balada foi patolar uma lésbica, que ficou bem puta e chamou o segurança. "M" encarnou a RP e alegou brilhantemente que 'oi, você tá na danger, e ele achou que você fosse um homem'. Me salvou de sofrer um gang bang sapatão na saída.

Não tinha cinemão nem dark - não que eu tenha achado (ainda bem), mas até aí eu naquele estado não acharia um elefante no meio da pista (update: tem dark sim, muito bem aproveitado pela equipe). Mas tinha área vip (defina vip), para onde "m" informa que eu fui junto com alguém. E tinha show. Show as in sexo explícito no palco. Daí na minha cabeça banhada em álcool a lógica seria de que ninguém ia ligar muito de ver sexo explícito fora do palco. Subestimei o centrão. Fui chamado, junto com duas pessoas - uma que tava comigo, a outra nada.mais.me.lembro - para explicarem que aquilo não era permitido e que eu teria que ser retirado da balada.

Oi, meu nome é "j" e eu fui expulso da danger.

Mas a noite não precisa acabar aí, não é mesmo, minha gente? Só sei que andei horas -super seguro e sensato três bichas andando no centrão 4h30 da manhã. Sim, agora éramos seis três, nada mais sei como ou porque. Cheguei numa casa e fui uma grande puta única. Foi tão chato ter que perguntar o nome dele pós-sexo (o outro já tinha dormido), e certeza que ele já tinha me falado umas 9 vezes, mas né... você me pegou numa balada no centro e eu aceitei ir pra casa com dois desconhecidos, não espere muito de mim.

Na saída achei polaroids no chão da rua e guardei no bolso - de uma aleatoriedade ímpar. Daí voltei pra casa de ônibus, todacagada, sentada em um negócio que estava fervendo e eu só fui perceber horas depois. Acompanhado de pessoas dignas e trabalhadoras a caminho do trabalho. Cheguei em casa e vomitei, era quase sangue porque nada mais havia de líquido no meu corpo. E teve que ser no canteirinho da janela porque fiquei com medo de no banheiro me ouvirem e eu cruzar com familiares. Morar com a família é uma merda, meu sonho é chegar em casa 7h da manhã e começar a berrar "to loooooca da minha buceeeta jesus me ajuuuuuda"

Falando em Jesus... Querido JC. Eu prometo melhorar. Eu conseguirei mais pautas para o blog, mantendo minha memória. Eu beijarei pessoas mais bonitas menos feias. Eu chegarei em casa mais cedo. Eu não serei odiado e abandonado pelos meus amigos. Eu gastarei menos dinheiro. Eu não serei espancado por lésbicas.

Da série aforismos: Quando você nota que as tags adequadas para o seu post são 'expulsão, vômito, decadência, trash', algo precisa mudar.

...

"To indo pra casa. Oh my god theres cum in my eye"
Enviada para "m", 27/06, 6h25

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Fatores de risco

Hoje eu vou sair.

Hoje eu vou sair pra um aniversário.

Hoje eu vou sair pra um aniversário e uma balada.

Hoje eu vou sair pra um aniversário e uma balada trash.

Hoje eu vou sair pra um aniversário e uma balada trash no centro.

Hoje eu vou sair pra um aniversário e uma balada trash no centro com cinemão.

Hoje eu vou sair pra um aniversário e uma balada trash no centro com cinemão e dark.

Hoje eu vou sair pra um aniversário e uma balada trash no centro com cinemão e dark e show de sexo explícito.

...

Amanhã a gente se fala. Ou não.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Luz, vodka, ação!

Nada mais me lembro, mas acho que essa é a história da primeira vez que vomitei de bêbado:

2002, 2º colegial, eu, "j", JV e Pepa (que apesar do apelido é um homem.... er... "homem") fomos para Campos do Jordão nas férias. Casa da família do "j".
A dois quartos de distância dormiam a mãe e o irmãozinho dele. Nós fomos pro quarto vazio beber uma garrafa de smirnoff pura. Começamos um emocionante jogo de "eu nunca"... nada de muito interessante saía daquele jogo, e logo já estávamos nos sentindo bêbados, mas até aí tudo normal.

CORTA

Uma grande confusão! Lembro da garrafa caindo no chão e eu tentando lamber a vodka do chão "pra não desperdiçar!!!" e Pepa tentando esconder a garrafa.

CORTA

JV grita que quer ir no banheiro. Pepa fala que não tem como "porque o 'a' trancou a gente dentro do quarto e escondeu a chave". JV me ataca, eu mando ele calar a boca pra não acordar a mãe do "j". Nós saímos no tapa!

CORTA

-Cadê a porra da chave, "a"?
-Que chave? Oi?

CORTA

Alguém acha a chave no meu bolso, abre o quarto para que JV finalmente vá ao banheiro.
Ele volta do banheiro e tem uma crise de ciúmes de mim com o "j", pois eles eram ex na época.

CORTA

"Pepa, me joga lá fora!"
"Mas tá frio, JV!"
"ME JOGA LÁ FORA, FODA-SE", JV suplica com muito rancor
Eu, na maior pose de vilã de novela da globo só digo
"Devia jogar mesmo, esse menino só quer aparecer e já tá enchendo o saco!", o que causa toda uma nova briga entre mim e JV.

CORTA

Estou no quarto, vomitando num copinho de requeijão que "j" segura pra mim, e agradacendo porque "isso é que é ser amigo de verdade, brigado, nuncamaisbebonavida, meu-tio-morreu-por-causa-da-bebida, chega, parei!"

E como todo mundo sabe, não parei, e dali pra frente foi só ladeira abaixo.... mas tô feliz e só sinto pontadas no fígado uma vez por mês, então dá pra seguir nessa vida.

E a garrafa de vodka vazia foi escondida no quarto da empregada, por algum motivo obscuro da cabeça do "j" e dizque a mãe dele nunca ouviu nada...

Eu vejo a vida melhor no futuro... NOT!

Acordei como se ontem tivesse sido uma noite comum. 3 tequilas, beijo sanidade, mãe desesperada no telefone pra me lembrar que hoje de manhã eu tinho rodízio. Eu eu no carro, sem memória. Enfim, nada de muito mais.

Porém existe o MSN. Que tá pra mim assim como vidente, leitora de tarôt e etc, está para a vida de gente curiosa: funciona nos dizendo coisas de nossa vida que a gente mesmo não sabe. Logo, diz muito sobre o futuro.

Então. O que aconteceu foi que eu beijei um amigo de um amigo. Tá. Té aí ok. Mas desde que virei uma grande puta única e alcoolizado, o conceito de *ficar* me é estranho. E o José Cuervo tava ali só pra me ajudar a pensar que qualquer um acharia normal eu beijar um, sair, dar uma volta, aparecer do lado do *ficanty* dando em cima de um outro que não me quis, voltar e beijar o oficial da noite. As in milvocentos e anos setenta. Não sei como as pessoas não me agridem. Ah. Falando nisso, diz-que ontem tiveram que me segurar porque eu ia super sair na mão com um lá. O motivo não me lembro. E também não entendi quando me chamaram de môônstra do sexo, mas para ser sincero eu nem quis muito perguntar. De medo do que dali poderia surgir. Tipos o mesmo motivo pelo qual eu não freqüento cartomantes.

*****

- Nossa, ermão, pra onde será que vão parar essa gente que mete o dedo no nosso cu em plena pista da tunnel, e dia seguinte a gente nem faz idéia da cara?
- na zona leste.

domingo, 22 de junho de 2008

'n tem quem diga

Escuta aqui, Lôca. Ou vocês liberam uns dinheiros de merchan pelo tanto que a gente te divulga, ou passaremos a chamá-la de the artist formely known as o lugar também conhecido por esse símbolo.

E se for pra apelar, mesmo, vai assim, ó.

sábado, 21 de junho de 2008

Ado. Á-ádo. Nosso pós(-lôca) é doutorado!

Sair da Lôca e ir embora pra casa decentemente? Manémmorta! Não adianta. De qualquer forma a gente esculacha.

Nós, "m" e "a", os sobreviventes da noite. Porque, né, gente. Não queiram nem saber o estado de "j". Vou nem divulgar. Mas enfim, sobreviventes da noite e com cada dia com os limites e bom-sensos mais arregaçados, decidimos que o legal mesmo seria ir pro Mackenzie. E porqueeeenããão? Claro. Pergunta se algum de nós estuda lá? Má-nunca. Você deve se perguntar porque alguém faria isso numa sexta-feira de manhã. Dupla de bêbados. E deve refletir também qual era o objetivo. Aham. A gente também não descobriu. Mas who cares, life is too short, blá blá blá whiskas sachê. E fomos, óbeveo.

Carro estacionado, cigarrinho e celular no bolso, óculos de dirigir na cara as in cara de conteúdo, e simbora. Já com medo na entrada de repentez já ser férias e perguntas se dirigirem à nossa direção. Perguntas que jamais achariam respostas. Sem condições, claro. Mas entramos. Com risinhos de pânico fomos andando por lá, olhando aqui, olhando ali. Até que banalizou ficar andando. Já era nosso, não dava mais tesão. Invadir um prédio qualquer? Simbora! Subimos, tímidos, risadinhas de pânico, escadas, banheiro, xixi, ok. Banalizou. Papo vem, papo vai, muitos banheiros invadidos. Muitos meninos colegiais de cueca depois da educação física (leques!), avistamos uma fila. Pra lá a-go-ra! Óbeveo. Sem jamais saber para o que a fila era. Jamais. Mas sem medo de ser feliz, paramos numa fila que não andava. Com uma boa quantidade de gentes atrás de nós, a gente sentiu que ali ainda não fazia parte da gente. Meio outsiders nos sentimos. Até que não. Surgiu de dentro dos nossos eus um diálogo. Sim. E a gente discutia o porque de estar ali, porque a porra do professor tinha feito a gente estar ali naquela sexta-feira, em alto e bom som. Logicamente sem se importar se fazia sentido algum naquele contexto para quem ouvia. E dali surgiu uma briga nossa. Sim. Porque "m", que agora se chamava Fernando, tinha era colado na prova de direito criminal, e tinha fudido Pedro. O "a". Não bastando, tinha fudido também nossas amigas que nem lá estavam. Larinha e Fernanda. E toda uma discussão de má vontade de estar ali, de a gente tinha combinado, porra, e se é pra ficar aqui de mau-humor então vá se fuder, caralho. Cheio de cenas até que saimos da fila. Brigando. Entre risadas e argumentos geniais, fomos entrando nos personagens. E as ruelas do Mackenzie de Higienópolis são testemunha de uma trama digna de novela da tarde do SBT, produzida no Chile.

Fernando às vezes chegava a quase chorar, tiravas os óculos, limpava um pouco o rosto e voltava a discutir. Pedro era uma agressão gratuita. Não parava de jogar na cara que Fernando tinha resolvido colar na prova e fudido os outros 3 junto com ele. O que Pedro ouvia era que ele era o único que estava reclamando. Que nem Larinha nem Fernanda estavam fazendo climão com ninguém. Mesmo que pra família de Larinha fosse mega difícil pagar a faculdade. E a gente sabia disso. Mais um motivo para ser esfregado na cara de Fernando. E foram surgindo mais motivos. Como a viagem dos três, que Pedro não foi convidado, gerando um grande ciúme. Talvez o causador de toda aquela briga, na realidade? Talvez. Mas Pedro não se fazia de rogado, e jogou a carta preta na mesa, citando quando ele ficou com a Larinha. E isso não era um assunto discutível entre os dois. Era um tabu. Silêncio.

Entre vai-se-fuder mil vezes, gesticulações novas, quase choros, elevações de voz e afins, perambulamos por todo lugar que dava passagem, fazendo todo mundo ouvir aquele grande teatro gratuito único. Ú-ni-co. Até que voltamos para o ponto onde outrora uma fila havia. E ali se via uma grande porta aberta que dava para um auditório que estava lotado de alunos nos assentos. E lá fomos. Claro. A porta tá aberta. Querendo que a gente saia é só pedir. E entramos. Pateticamente entramos dando risadas enormes com ridículas tentativas de repremí-las. E você sabe o que acontece quando reprimimos risada, né? Ela explode no nariz. Até que aquetamos. Paramos de rir. E nada de saber para o que servia aquilo. Até que um infeliz sentou do lado do... Pedro... e perguntou alguma coisa. Pra quê? Não é que o Fernando tava solidário. Grande risada única se ouviu, e a tentativa de Pedro responder o pobre garoto resultou em uma risada que emudeceu a resposta. O menino saiu de perto. Esperto ele. E quando estávamos quase pedindo a nossa senha, palavra que alguém do corpo docente tinha soltado no microfone, o bom-senso baixou e de lá saimos. Sem desistir nunca-jamais da nossa grande briga única que continou por toda aquela universidade por horas. HO-RAS.

Não sei você. Eu, Fernando, saí da Lôca às 8hs. Cheguei em casa 12:30. Pode me explicar?

E depois vem dizer que eu, Pedro, não sou de freqüentar a faculdade. Turista my ass.

Ah... Anhembi, nos aguarde. Mesmo!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Hors Concours

Sim, faz ANOS que eu não posto. Já tão até querendo me rebaixar e coisa e tal, mas eu sou hors concours, todo mundo sabe, não é segredo para ninguém. Não porque eu queira, não que eu me esforce, simplesmente sou!

E daí que óbviamente nessa última década que eu fiquei sem postar, muita coisa aconteceu, muitos roxos inexplicados pelo corpo, muitas dores musculares, mais uma grande lista nova de amigos que jamais reconhecerei, enfim... Nada mais me lembro e nada mais me lembrarei. Sim, nada mais me lembrarei, pq andei estudando e o site ABC da Saúde diz assim ó:

"Embora exista a idéia de que a memória retorna quando a pessoa para de beber, pesquisas de laboratório indicam claramente que as lembranças perdidas em um episódio de blackout são irrecuperáveis e que, portanto, a amnésia representa um déficit em codificação."

Meio que adorei "déficit em codificação"! Achei fino. Mas ai, tem aquele site, com um gatinho no fim da página, que considera a amnésia alcóolica uma psicose. MEDO!

síndrome da amnésia alcoolica: um síndrome com perda proeminente e duradoura da memória, incluindo perda súbita de memória recente, apreciação de tempo desordenada e confabulation, que ocorre em alcoolicos como sequela de uma psicose alcoolica aguda(especialmente "delirium tremens") ou, mais provavelmente, no decurso de alcoolismo crónico. Usualmente é acompanhado neuritis periferica(pheripheral) e pode estar associada com encefalopatia de Wernicke. (http://portfolio.med.up.pt/mborralh/variostiposdepsicose.html)

Enfim, eu sou uma doente!

Tô precisando de uns dias na Clinica de Reabilitação de Papai...

Babys, tô indo tomar quentão e vinho quente, se eu conseguir lembrar de alguma coisa, depois eu venho contar!

Saudades e tô esperando convites para festas baladas das quais nada lembrarei!

Beijinhos,
d

Cérebro cagado = não consegue pensar em título

"j" says:
gente, até onde eu lembro ele era bonitinho sim
"j" says:
mas jamais confio em mim mesmo

Miacabo com essa coisa de epígrafes de mim mesmo pra abrir post. Mas precisava colocar porque to me odiando um pouco - nunca posso marcar algomás com pessoas que beijo porque corro o risco de chegar lá e ser a eloá o fofão ou a salete lemos. Mas claro que na volta da balada mandei mensagens pra marcar "algo real" (/chat-uol). E no dia seguinte vivi dois segundos de pavor ao ver a mensagem enviada, porque o cara tem o mesmo nome do meu pai e seria a-minha-cara mandar mensagem do peguetchi para daddy por acidente (não foi, meu pai tá salvo na memória como "pai", graças a deus). Grandes merdas. Já não bastava o climão de eu ficar em dúvida se eu dei meu nome certo ou não...

Aqui estou, ainda louco, me controlando pra não tremer a mão e conseguir digitar, tentando lembrar comofas~ escrever e torcendo para o "m" e o "a" aparecerem no msn. Mas se eles me ligaram 10h32 animadíssimos, então penso que nesse momento ainda devem estar dormindo. Eles deviam achar que naquela hora eu estaria no trabalho, mas na verdade eles me acordaram - porque eu estava dormindo lindamente em casa, como se não houvesse trabalho para ir, assim como fiz na última sexta e segunda. Lembra de quando eu tinha responsabilidade e chegava só uma, duas horinhas atrasado? Pois é. Agora eu finjo que nada existe e ligo o fuódasi. Penso em alcoolismo auto-sabotagem.

Ok, lições que eu não vou aprender mas que ficadica pelo menos colocar aqui. Não fumar um dois três becks e depois dirigir. Porque eu jamais acharei o endereço, mesmo que eu conheça a rua. Não fumar e depois beber litros. Porque causa caos no cérebro. Lembrar que existe uma coisa chamada relógio e que não custa nada chegar em casa uns 5 minutinhos antes do horário em que todo mundo acorda. Comprar estoque de cigarro pra levar na balada porque um maço só já não tá dando. E quando for fazer algo sexualmente explícito na pista, pelo menos achar um cantinho e não ficar de frente pro mundo. Ficadica.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Lêêmbra de mim?!

Lembra que segunda-feira eu avancei na faquinha de rocambole prometendo suicídio pós-lôca, dizendo que jamais voltaria naquele buraco, que minha áurea tava poluída, que minha vida vale muito mais e eu mereço coisa melhor?!?! Então, eu nem contei aqui de tão emo que eu tava. Porém...

Eu menti.

Ela vale muito mais que isso, não. Tô indo pra lá já já (/poesia concreta).

....

Sem querer mudar da água pro vinho, mas queria falar três coisas sobre nosso google analytics, que google-analisa nossas visitas aqui no blog:

  • Não sei quem é, mas amo quem chegou aqui procurando por flagras em festa dance.
  • A gente tem visitas do Rio. Tem lugar pra gente dormir por aí em julho?
  • A gente tem visitas de Porto Alegre. Você é loiro? Agüenta 4? beijo, me adê-dê.

Eu quero uma casa no campo...

Esse fim de semana não estarei em são paulo. Claro que eu não vou negar um saitchinha de quinta, só pra esquentar e tals, mas alcoolicamente não faz grande diferença. Eu vou pro sítio da família e isso significa caixas e caixas de whisky, cerveja e drinks, de graça, pra eu me jogar around the clock.

Minha família é do tipo que pro genro ser aceito precisa fazer uma caipirinha a ser aprovada pelo meu avô. Do tipo que meu tio me ensina a fazer margarita e daí quando eu erro o jeito de passar o limão na borda ele berra comigo. Do tipo que tem uma plaquinha no armário de copos que diz "É proibido encher o saco de quem tá bebendo". Do tipo que toda santa reunião de família todo mundo fecha as janelas e come bebe fuma como se não houvesse amanhã.

E os drinking buddies são tão bons que a coisa atinge um nível assustador, no fim da noite já to monstra. Já cheguei a quase morrer quando, em nível heleninha, achei ó-ti-ma a seguinte idéia: entrar no rio. Frio. Com correnteza. No meio da madrugada. Sem luz. E nadar até a outra margem com uma criança nas costas.

Eu lembro da sensação de estar no meio do rio, longe demais pra voltar, longe demais pra chegar, de não ter forças pra respirar, de afundar para me recompor, de não ver absolutamente nada. Foi uma das poucas vezes na vida que eu achei de verdade e tive a sensação nítida que ia morrer - a primeira foi quando eu estava na pista de ski na neve de plástico em aspen são roque e decidi ir na grande descida. Não consegui frear, desci litros e tive que fazer a isabela no chão porque senão eu ia dar de cara em um muro a 100 km/h.

Parabéns.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O Fim de Semana da Picada

- Rafa says:
ae na loca nem deu para covnersarmos hein
"j" says:
não gosto de encontrar as pessoas na loca... geralmente estou muito... loco
- Rafa says:
hehe nao percebi nada, só que nao conversamos


Daí você se pergunta porque sua vida não vai pra frente... O garoto bonitinho, legal, fofo, inteligente, que aparentemente gosta de você mas que você nunca encontra... Cruza com você na loca depois de ANOS. Mas ÓBVIO que você depois nada-mais-se-lembra, não sabe nem se beijou ou não, e perde a oportunidade de levar pra frente o caso (whatever that means). Parabéns. Mas detalhe que se não percebeu que eu tava loco ou ele é retardado ou ele só me viu loco e acha que eu sou assim - o que seria perfeitamente compreensível, dadas as circunstâncias.

Oh well. Parece que quarta é meique o meu dia para postar. Faz sentido - esse período depois do fim de semana é o tempo que eu preciso para recuperar minha beleza memória consciência, mas ao mesmo tempo ainda não chegou a fatídica quinta, quando começa a grande maratona única do fim de semana, que traz novas notícias. Sim, porque fim de semana pra mim tem no mínimo 3 noites, de preferência 4.

Então, só pra ser breve: me joguei na lôca quinta, tomamos cachaça como se fosse tequila e o casal de irlandeses que estava comigo se acabou na caipirinha e simijou com a silvetty sem entender uma palavra. Saimos de lá 6h da manhã, a tempo de ainda fumar um na volta em casa. Parabéns eu encontrando meu irmão no corredor e ele perguntando chocado "você chegou AGORA?" e eu "nãããão, cheguei faz um tempão, mas só to indo dormir agora, duh!". Parênteses pro meu irmão de 12 anos que ainda não sacou e quer me inscrever em sites de relacionamento porque eu nunca tive uma namorada e por isso ele me acha triste e solitário.

Sexta fumei quilos novamente e me joguei no open bar da faculdade. Deus quis que eu perdesse o horário da tequila, mas eu estava bem o suficiente para errar portas - e ser expulso agressivamente do banheiro feminino - e quase pegar mulher (não no banheiro, esclarecendo). Todo um clima Vila Olímpia que tive que lidar até com mano achando que eu queria pegar a mina dele... oi? Olha pra minha cara? Grato.

Sábado resisti - mas só porque eu tava no fim do mundo em minas gerais e não tinha nada pra fazer. Mas domingo... ai, preciso contar? Foi o de sempre, em altas doses. É isso. Altas doses meaning que conversei horas com a eloá e ficava berrando pra michael me chamar pro palco (sábia que é, me ignorou). Altas doses meaning que era 6h da manhã e eu tinha um trenzinho de pessoas que eu pegava em ordens e combinações diversas. Altas doses meaning que inventei mágoas gratuitas. Altas doses meaning que segunda acordei e não conseguia me mover.

Altas doses meaning que não vejo a hora de ir pra lôca de novo amanhã...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Tsunami de Exú

Põe aí: se todo o mal causado no final de semana te acompanha até o dia de terça feira, esse é outro sinal que você tem que repensar seu conceito de diversão. Olá dor de estômago, olá inchaço facial, olá ressaca moral-física-transcental, olá recém-desafeições. Está tudo aqui junto comigo. Se apegaram e nunca mais sairam.

Ou seja. Nosso blog todo caminha para uma única *cof* solução: rehab. E sabe, a gente pensa nisso, vez em quando. Mas justo agora que a gente tem leitores fiéis?! Não. Não, jamais poderia fazer isso com vocês, meu público. Não poderia. (/Hebe). Então não é hora ainda de desistir. Ainda.

Sabe aquelas gentes que não deixam você cuspir um nervo de frango da coxinha porque há pessoas na Etiópia passando fome? Ou então que não deixam você derrubar uma lágrima por alguém que você ama e nem o nome sabe, porque tem gente sofrendo muito mais por aí pelo Brazeel? Então. Eu também acho que a gente deveria parar, porque gentem, perigo de mortiis, manow, cuidado aê... mããs, se Amy Winehouse tá por aí, vivinha da silva, posso eu continuar aqui com meu copinho na mão. Né, não?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

alguém me disse

Segunda-feira é dia de coleta. Coleta de informações sobre o final de semana, do que nada mais se sabe. Tremer o dedo no mouse, mas com uma coragem já dominada pela culpa (do que nem se sabe ainda exatamente o que) e a cabeça sem raciocínio lógico da ressaca, enfim apertar o ONLINE no MSN. E esperar a enxurrada. Certezas que eu tinha que ter meu próprio SAC. Porque quando te contam que fim da noite (as in começo da manhã) tiveram que te segurar porque você queria sair na mão, manow... e por ciúme de amiga... aí sim, você sabe que tem que desistir. Porque ok, minha imaginação tá criativa. Mas pra tudo na vida tem um limite.

Desistir. A palavra é de-sis-tir. E praticar auto-controle.
E virar macho. Porra!

Um belo dia eu resolvi mudar... not!

Então. Parei mesmo de beijar meus amigos todos na boca.

Parei mêêsmo de patolar as pessoas como se não houvesse amanhã.

Super parei de beber horrores, perder a noção e brigar na balada.

Jamais sou gratuito, não pratico mais essas coisas.

Não faço a magoada, não.

E por último, magina que eu fico mandando todo mundo me beijar na boca, de 1 em 1 minuto uma pessoa diferente, só pra ver se causo ciúmes. Imagina, menine. Não uso as pessoas, não.

...

NOT!, para todas as anteriores.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Mister "m" explica

Então, gente. Aposto que vocês já ouviram falar de foie-gras. Ok, a gente sabe que você não sabe pronunciar (fouá-grrá), e nem sabe o que significa. Mas pra você já identificar o fundamento, falo já: fígado-gordo.
O teor não é de ativismo. Don't star with me. Mas enfim, o patê é feito mais ou menos assim:

Presos em pequenos compartimentos, os gansos não podem mexer-se, abrir as asas, ter contato com a água ou procurar comida. Nestas condições, são obrigados a engolir, de 3 a 5 vezes por dia, uma mistura de milho, gordura de porco e sal, inadequada do ponto de vista nutricional e em quantidade muito superior àquela que ingeririam voluntariamente. Esse excesso irá ocasionar o inchaço e crescimento de seu fígado
O fígado da ave pesa cerca de cento e vinte gramas normalmente e passará a pesar, após a alimentação forçada e artificial, até mil e trezentos gramas, mais de dez vezes o peso normal do fígado do animal.

Então. Troca comida por um destilado e é tipos a gente numa Lôca de feriado.

Acha fino, agora, acha?
(burp)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

12 de juño

Feliz dia dos drinks fortes e dos beijos grupais. Viva o comunismo, viva a Cuba Libre!

....

Ou é só a gente que celebra assim?

A raíz de todos os males

É normal que todo mundo tenha aquele vô alcóolatra que some por alguns dias e depois volta, aquele tio que morreu de pancreatite aguda, ou até mesmo a mãe que vomita no seu carro voltando de uma festa (não é?!).

Mas recentemente descobri nas origens da minha família o motivo desse alcoolismo todo. Tive um tataravô que morreu, bêbado, afogado, pasmem, numa poça d'água!!! Reza a lenda que ele voltava de uma de suas noitadas, quando tropeçou, caiu de cara numa pocinha e não teve forças e coordenação pra levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima!

Parabéns, vovô, e brigado por esses genes que você me passou!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sexo, Mentiras e um Futon Azul

Mas e o fim de semana, lembra dele?

QUINTA - começou em um bar. E quando a noite começa em um lugar, bom sinal não é, porque significa que vai ter no mínimo outros dois pit-stops envolvendo álcool. Dai ficou assim - muita cerveja no escócia, uma cerveja até a lôca, mais duas cervejas na fila da lôca. Todas grandes, pesadas, não era qualquer long-neca-zinha não. Só sei que na fila eu já tava beijando. E que emprestei 10 reais pra "f" comprar o cd da silvetty montilla no show. E do "a" chegando pra avisar que tinha vomitado no bar. E na sexta recebo o seguinte scrap:

"Dizem que cairmos estatelados no chão foi a menos condenável das coisas que fizemos."

Parabéns.

SEXTA - teatrix e d.edge. Aqui eu podia começar uma longa dissertação de como meu processo de decadência me impede de conversar com pessoas decentes e bonitas e chiques, de como minha auto-estima está baixa, de como ir na blue space estragou meu gosto. Mas vou resumir: não sei flertar. No final até acabei pegando um garoto, mas beijava tão mal, mas tão mal, que eu tinha um impulso de de repente falar paaaaraaaa tuuuudooo ou oi, me diz uma coisa, você nunca beijou na vida? Daí fui forçado a iniciar o seguinte diálogo:

- Então, preciso ir achar meus amigos porque tenho aula amanhã cedo. [mentira#1 - olha pra minha cara de quem acorda cedo em um sábado]
- Ah, que pena.
- É, mas ah, pega meu telefone então, eu to sempre na PUC de noite pra ver uns amigos, daí a gente se vê lá. [mentira#2 - nunca fui na PUC]
- Beleza. Mas vamos lá na parede.
(já na parede)
- Preciso ir no banheiro. [mentira#3]
(já no banheiro. ele aparece)
- (sorrisinho)
- (sorrisinho) [mentira#4]
(eu entro no cabine. quando saio, ele não está. vou embora)

Mas vejamos pelo lado positivo, repara que eu até lembro de quase tudo! Nem fiquei tão bêbado. Vejamos a quantidade de álcool que (cof) não me deixou tão bêbado:

5 caipirinhas e meia
2 cervejas
1 cosmopolitan
1 margarita

Parabéns.

SÁBADO - ai, ok que estou sendo mega repetitivo porque o "m" é sempre mais rápido em contar as coisas. Então só digo que fomos numa festa hype que tava gênia, numa casa com piscina, músicas boas e gente digna. Um drink e eu já tava contando pra desconhecida na fila do banheiro que meu xixi não tinha cheiro - ela me contou que o dela cheira a vanilla strawberry. Acordei no dia seguinte 15h30 em plena luz do sol, no terraço de uma casa nova, cercada de prédios (no melhor estilo big brother). Deitado, acompanhado, no futon azul em que dorme o cachorro. Meu primeiro pensamento foi "graças a deus que eu não cai bêbado na piscina da festa". Minhas expectativas andam baixas...

Parabéns.

Dignos Destinos

Tipos que hoje já é quarta-feira e eu nada de escrever do fim de semana. To sem tempo, alguém precisa sustentar a gente, a receita publicitária do brógue não é suficiente para cobrir meus custos de vida álcool. Ok, óbvio que a gente não ganha nada com essa bagaça, é só pelo prazer de avacalhar a si mesmo, mas vocês ainda vão ver.

A absolut e a souza cruz vão descobrir essa página e oferecer milhões pelo nosso merchan. Milhões não, né, ficadica: eles dão a bebida, nós bebemos e as pautas nascem espontaneamente, sempre incluindo uma menção elogiosa en passant do tipo depois de vomitar no lixo decidi beber a absolut nova de fruta-do-conde, que é gênia (...). Vão ter festas Bebi meu Progresso de graça com open bar - todas as putas-e-viados leitoras já tão cãovidados por acãopanhar a gente desde o começo.

Os paparazzi vão pegar a gente bebendo outras coisas, vai sair no perezhilton, iiih babado, contrato quebrado, a gente bêbada no julgamento. Campanhas governamentais de "se beber não dirija" e "mesmo to-da-ca-ga-da, use camisinha" pra se redimir. Daí a gente morre com cirrose aos 25, com o definhamento no hospital devidamente registrado em um reality show da E!, com direito ao câmera registrando o "a" se escondendo no banheiro para uma tequilinha e um cigarrinho escondidos pré-mortiis. Nossas famílias, maridos e amantes processam as companhias, ganham milhões, todo um debate sobre responsabilidade corporativa. Vamos virar artigo da wikipedia, documentário, livro, filme, série de tv, musical da broadway, praça, tema de desfile de carnaval.

Lindsay Lohan my ass.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mommie dearest

Não sei você, mas a gente se identifica tanto:


Qq6achao?

Depois do Prêmio Nârscie, Narcisa Tamborim-the-guy, penso em Catifunda Pride.

Aguardem.

domingo, 8 de junho de 2008

Aqui não tem miserinha de perú

Tô querendo me gabar, não. Ó, na verdade tô. Não é à toa que sou redator chefe. Porque óbeveo, como de rotina, são 21:30 do dia seguinte e eu ainda não voltei à sobriedade. Agora defina dia seguinte, porque quando eu cheguei em casa, o sol a pino estava. Meio dia. Quando o relógio bate as doze, todas as caveiras voltam pra tumba. Tumbalacatumba tumba tá. É. Enfim, as long as I know hoje é tipos sexta. E pra avisar minha mãe que mais tarde eu chegaria, o seguinte torpedo lhe enviei:

Vou enbora maiis tarde mais tarde

Gente. Quem acha que minha mãe sofre põe o dedo aqui?! Meu nome é o bebê de Rosemary.
Tá. Mas vem cá. Se fazer amizade no fim da festa e ir pra casa de desconhecidos, depois de rodar favelas atrás de pó, quando nem cheirar você cheira, foi o feito de ontem, onde mais eu posso chegar? (que fique claro que essa foi uma pergunta retórica. meique nem quero ouvir sugestões, beijos)

O foda de conseguir fazer piadas sobre si mesmo é que ninguém vai levar a sério se eu pedir uma intervention. Então foda-se, simbora siacabar mais hoje. Eu e minha sinusite etílica. Posso sentir a Cuba nas maçãs do rosto.

Esse fígado não me favorece. Morrí.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pra dentro e pra fora

Porque minha noite começou assim.

Brigado ao nosso vizinho "d" pela descrição... eu não me lembrava!

Boa sorte, futuro!

Gente. Eu não tenho a menor dúvida de que é essa a sensação de um aneurisma. Se eu fechar o olho posso ver claramente pés, pernas, tronco, braços, ombros, pescoço e... um pogoball no lugar da cabeça.

Porque se antes da Lôca você chega ao ponto de fazer 141 reais num bar, apena com um amigo, é porque merdas dará. No caso, isso pressupôs cosmopolitan, daiquiri, mojitos... enfim, de 12 anos eu pulei pra 43. E tipos não quero ficar me repetindo, mas não vejo outra maneira de fazer o esboço, senão com brainstorm.

eu = gratuito, vulgar, frio a calculista / pessoas vindo me beijar na boca / eu deixando, maséclááro / pessoas vomitando e depois vindo me beijar na boca / pessoas = "a" / eu agarrando pessoas aleatoriamente / certezas que tenho 14 anos e tô no abadá do chiclete / eu falando "ah, nunca te beijei, é? mas não seja por isso... " e bom, dá pra imaginar o resto / eu pegando gente da equipe do Será que sou eu? / Diz que "j" fez o mesmo / Diz que eu e "j" nos pegamos / Conte-me uma novidade / Gratuidade fora do quadrado, gratuidade fora do quadrado / Não briguei com ninguém, acho. Vivas! / Fim de noite e eu sem idéia de quem e quantos eu beijei / Parabéns, Brazil!

Vou parar porque o aneurisma tá bafo, menine. E toda minha energia foi gasta no meu papel de sóbrio na dentista, agora pouco. Oscar. Serião!
Mas ó, é certezas que tão preparando a cela pro manicômio quando a cada pop up de acabou de entrar do msn, você lembra de um episódio de ontem com a respectiva pessoa.

Ah, e sem mais delongas... (oi?, que que eu tô falando?) nossa estréia no twitter:
http://www.twitter.com/bebimeuprogress

Beijo-mi-add

Diálogos que ninguém queria que acontecessem

Esse post é forte:

Pessoa: Você tá MUITO bêbado, não vai conseguir gozar
"a": Vou sim, peraí
Pessoa: Sério, não vai
"a": Shh, me ajuda!
...
"a": ok, não vou conseguir
Pessoa: Tchau.

Eu avisei.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Decadence avec elegance

Eu tava em dúvida de qual grande história do passado eu ia contar. Oi? minha memória não me favorece e precisava procurar emails antigos com detalhes mas Oi? morro de preguiça. Então vou contar uma história que não precisa de detalhes nem de tentar lembrar. É o tipo de história que você quer esquecer mas ninguém te deixa e nunca vai deixar, jamais, se bobear escrevem no meu túmulo essa boixta. Vejamos:

O local: Lôca (*inesperado*)
A data: 14 de março de 2006
O evento: Meu aniversário e discotecagem

Assim, agora em 2008 mesmo eu discotequei na Lôca de novo. Acho que já datou mas continua sendo divertido. Em 2006 era o auge - eu tava solteiro e numa fase ó-te-ma porque dali alguns meses eu ia ficar fora do Brasil por uns tempos. E como todo mundo sabe, isso é um ótimo motivo para ficar alguns meses numa grande balada única de despedida.

E naquele dia especificamente tava me achando a própria Johnny Loosha, tava com uma camisa branca, pessoas falando que eu tava bonito... Ok, eram meus amigos que diziam, e era meu aniversário, o mínimo era que me elogiassem (porque oi? presente ninguém dá) mas a boy can dream, néam? Pra resumir: tava uma noite limpa, bonita e feminina.

Falando em feminina (NOT!), depois da discotecagem lá foi maicol lóvi no palco apresentar a performance do dia. Era uma travesti relativamente nova na cena, mas um pouco gênia, preciso dizer. Como marcas registradas, tomar cerveja de canudinho e só responder "AHAZA" a qualquer comentário. Além dos modelitos escândalo, de pesar 28 quilos e de parecer um alien. Ai, a quem eu to tentando enganar, é a eloá, prontofalei.

Daí teve a performance e a michael convocou o público: "quem quer beijar a eloá?". E uma mãozinha se levantou e com toda a convicção do mundo se voluntariou e foi. E subiu no palco. E pegou eloá pelos braços. E como num filme romântico americano dos anos 30 segurou-a de forma horizontal. Os lábios se encontraram. A platéia berrou vibrou.

Sim, eu beijei a eloá.

Olha, já faz mais de dois anos, mas toda vez que eu falo isso ainda me bate uma coisa aqui dentro que é difícil de explicar. Cara, eu beijei o travesti mais horroroso do mundo na frente de todo mundo. Eu sou um testamento vivo do poder da bebida. Deviam fazer uma estátua pra mim. Não sei se a michael ofereceu dinheiro (hello prostituição), se foi minha vontade de aparecer, se foi tudo junto ou se foi 100% culpa da vodka... Porque não, eu não curto traveco não. Aliás operada ela (ele, ela, whatever) não é, porque fontes alternativas te juram pra você que no momento algo levantou dentro daquela exocet de rendinha (/fernandaabreu).

Atenuante: não foi de língua. Mas bora piorar a história? Umas horas depois o fotógrafo vem me avisar que poxa vida, perdeu o momento exato do beijo, a TIME tá ligando reclamando. Mas por favor, não seja por iiiiissooooo, eloáááá, cadê vocêêêê... e de repente estou beijando pela segunda vez, pelo motivo super digno de registrar o momento para a posteridade. Parabéns. Dessa vez não foi tão público, pelo menos.

Até hoje eu lembro da sensação de sair do palco. A cara de "porque? PORQUE?" dos meus amigos. A cara de "o horror! o horror!" de conhecidos. A cara de "quem é você na noite?" de todos os outros. Minha prima "mas poxa, "j", precisava disso? Você é bonito". Dia seguinte, o primeiro segundo depois de acordar foi a mais pura e perfeita definição de ressaca moral que esse mundo já viu. E oi, moral eu já risquei do vocabulário faz tempo. Foi uma experiência peculiar entrar no orkut e ficar o dia inteiro vendo mensagens de chacota/choque/pena/lamento se acumularem.

E meses depois, pessoas que eu conhecia pela primeira vez (e muitas vezes queria pegar) me dizendo "Ah! Eu sei daonde eu te conheço! Você beijou a eloá!". Já em setembro eu tava em NYC, encontrei pra sair um conhecido da lôca, e eis que o amigo dele vira "Foi você que beijou a eloá, né?". Querida, eu to em outro continente. Não me lembra disso, please. Não tenho estrutura emocional pra esse tipo de coisa.

E para coroar, aqui estou, voluntariamente, em 2008, escrevendo detalhes da história. Parabéns. Eloá, mi add. Beijos.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Up da nose

Eu achei a festa de sexta lindja e espero sempre ser convidado. Foi uma prova de que cheirar vodka veio-pra-ficar porque convencemos a festa inteira. Minha justificativa, que eu repetia pra quem não quisesse ouvir, era que "não tem uma pessoa que faça e depois não recomende!". Talvez seja tipos a piada do pinguim-pinguim-docedeleite, que as pessoas pra não passarem ridículo dizem que entendem, ou pensam agora que já fiz todo mundo vai sofrer como eu. Mas eu te juro pra vocês que cheirar vodka é bom sim. E red label também. De preferência com duas tampinhas ao mesmo tempo. Um sabor em cada narina. Tampinha e seringa. As possibilidades são infinitas. Uma festa no apê já não é ninguém na noite se não envolver bebidas pela narina.

SMS

QUINTA
Me chama sempre que for fumaaaaa to loca na loca (para "f", 3h51)
Parabens por me esquecer (para "amigo-que-me-esqueceu-na-loca", 5h)
Grandes merdas sumir do nadaaaaaaa (idem, 5h20)

SEXTA
Looooca da bucetaa meodeos to loca (para uma amiga, 2h40)
Ainda vou demorar, a festa esta animada (para minha irmã, 5h56)
Nao sei que hrs vou voltar (idem, 7h07)
Ai ermao (para "m", 9h24)

DAY AFTER
Ainda to louco (para "m", 15h43)
Tampinhas demais... (idem, 15h46)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Pra não passar em branco

Olá. Bem-vindo ao meu blog pessoal. Porque ninguém aqui escreve picas.
Sem querer criar.... ah, quero criar climão, sim!: em 54 posts, 27 são meus. Fora os 3 pelo BebiMeuProgresso que sou eu quem postei; "a"= 9; "d"= 6; "j"= 9. Parabéns!

(/desabafo)

Tá. Grandes merdas ficar com ressaca hepática na segunda, sendo que ontem nem foi um pancadão belo e azul. Mas o fato é: você sabe que tá no bico do urubu (ou seria corvo?) quando você acorda às 11 da manhã pra fazer uma inalaçãozinha e voltar a dormir. Prazer. "m".

Não que tenha muita coisa legal que pra ser lembrada do final de semana. E provavelmente tenha, actually. Mas antes, precisa ser lembrada por mim. Então que venha um brainstorm:

sexta / festa no apê / bebidjinhas / eu querendo pegar gente compromissada / novidade? / pessoa compromissada indo embora / eu dando escândalo / muita cuba libre / cigarros caindo toda hora do cinzeiro deixando o carpete imundo / muita maconha e eu me sentindo num c.a. / grande erro alguém dar a idéia de passarmos trotes / (sem mais detalhes pra ninguém se identificar como vítima) / grandes acertos em interpretações mexicanas em caixas postais de celular, às 4 da manhã / spin the bottle way of life indeed / pegações grandes e únicas / menino, supostamente hétero e que namora, sendo estuprando - e adorando - pela nossa redação, tirando a "d" / quase que finalmente nossa primeira suruba da redação se concretizou, pq oi?... bebendo assim a gente sabe que um dia ela aparece. Massei lá... depois, certezas que vai rolar tracadalhos do carilho baseados em "pedir um aumento".

sábado / festa na vilamadaloca / héteros / putz-putz / meu cu / lasca de doce /. meu cu, quer saber? de basfond mesmo acho que foi isso de sexta. e domingo michael love me patolando. depois não sei porque não consigo dormir e tenho falta de ar.
Ah, e domingo nóis naquele inferninho e o "hétero" com a namorada lá. E eu com cara de Oi?, teu namorado tipos me dedou. E sorrindo :D

Tá. abre parêntese, barra, terapia, fecha parêntese. Berenice sesigura mesmo é nessa quinta. Porque enquanto a gente não chora jatos pela ausência da nossa sapatão colorida-pink-xadrez "f", do Será que sou eu?, a gente vai sijogar historicamente na Lôca, em sua despedida. Babado, bêbado, bambolê. Tá, faltou a terceira palavra e eu improvisei.

Meu cu. Tô meio azedo. Vou voltar a agredir meu DVD que se recusa a funcionar pra eu ver The Office, e nossa musa de lá: Meredith, a alcoólatra que lambe aquele gel anti-séptico de higienização das mãos sem enxagüe. Só porque contém álcool. Morro-isabela-com-mão-no-queixo.