domingo, 11 de maio de 2008

Em busca do new black

A gente é tão flexível. E temos um novo achado: Flex (heh). Será que chama tipos Flexxx, coisa de numerólogo? Capaz. Preguiça de ir no google.
Tá. Esquentinha na casa De "j". Família viajando, só alegria. E quando eu digo esquentinha, pense em eufemismos e leia: litros de vodka até chegar na reflexão de "conseguirei dirigir?". E são 4 copos de vodkas e ôpa, beijo-memória. Esqueço de avisar onde decidimos ir, pra quem não foi no esquentinha. Típico. E finalmente consigo dirigir. Acho. Vambora.
E a gente ama lugares grandes, novos, de gente bonita com um quê de cafona. Os fofos. E a gente faz você-você, sabe? - e você?, e você?, vem aqui, qual teu nome? -, entra vip na lista do André onde nem lista dele tem. E nem André a gente conhece. Porque moça, eu juro, eu fui praquela fila me mandaram pra outra, da outra pra cá, cê vê só, néãm?
Ah, lugares novos.
E a gente adora esse povo bonito com um quê de cafona, porque é um público que a gente não vê de dia, não convive, não tem que se explicar depois. Então a gente mente. E mente bastante. Já já começo a mentir a idade, tô vendo. Mas ontem eu era Antônio, prazer. Gratuito adotar o nome de alguém que não te quis um dia. Acho meio Sawyer, do Lost. Mas por um lado é meique legal dizer que ontem beijei um menino que eu me chamava Antônio. Né não?
E a irmandade minha com "j" sempre se torna oficial. "Porque juro, não quer acredita, não acredita, mas somos irmãos, pode ver pela sobrancelha" (oi?). E sempre tem quem diga que "Gente, e não é que são parecidos mesmo?!". Ontem rolou até um "Nossa, sabe que eu tinha reparado mesmo?! Pelo olho." E há um prazer ali. Meio doentio, de quando o mitômano consegue engroupir alguém. Miacabo.
E são mil planos de ataque nos bonitos com um quê de cafona, em busca de relacionamentos comunistas momentâneos. Grandes beijos para todos. E grandes fugas daquele menino que eu tava ficando meio sério. Porque gente, acho que devo começar a avisar que eu bebo muito, minha cabeça começa a rodar no beijo, e se você tiver a infelicidade de ir no banheiro, ir no bar pegar bebida, eu terei outras metas. E se não for, eu vou. E buscarei outras metas.

E é isso, Brasil! A gente bebe, a gente mente, a gente quer pegar você. Cuidado Stay tuned!

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