sábado, 28 de junho de 2008

Cloaca

Existe, acredite ou não, coisas que a gente não conta. Nem pro melhor amigo, nem no escuro do banheiro de costas pro espelho. Que dirá aqui. É necessário uma distância da verdade pras coisas se assentarem na cabeça. E como aqui distância da verdade é questão de 4 copinhos caprichados de alguma coisa, aconteceu virou manchete.

Nada mais me lembro quando. Não faz faz muuito tempo. Nem poouco. Mas foi esse ano. E eu fiquei com vergonha de mim. Por que eu estava muito bêbado. As in eu subi a escada pra cima. Né. Aí era uma pós-lôca. E era de manhã. Gente, sérião, minha vida, mesmo louca e absurda, é uma eterna previsão única. Credo, que repetitivo. Mas tá. Carro. Carro meu que já foi palco de muito drama nessa vida. Como vomitar no próprio colo enquanto dirigia. Mas esse dia era um dia aparentemente bem. Até que... gente. O que é isso? Tem um espírito socando a boca do meu ventre. Virgem Maria, serei eu? Não, sério. Oi, acho que vou morrer. Sempre soube que eu ia embora cedo mesmo, levando a vida desse jeito adoidado. Cazuza, me segura.

(Nossa gente, pausa. Tem alguma de errado comigo, né? Porque se enquanto escrevo um relato desse naipe vem um vomitinho, não é que vai tudo muito bem. Água! Ok, voltando.)

Sério, deu com essa agressão abdominal. Gente. Kikiééissoo? Não pode ser. Tô pra menstruar?!, e ôww. PÁRA. Diálogos internos:

- Acho que a bolsa estorou.
Consciência: You wish.
- Peido pesa?
Consciência: Aham, Claudia.

Poupe-me de escrever toda cagada em letras maiúsculas, negrito, em outra cor. Mas you know what I mean.

Sabe. A bebida, além de fuder tua cabeça, tua carteira, tua reputação, tuas amizades e teus namoros, fode teu cu. And not in a good way. Fica a dica.

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