terça-feira, 2 de setembro de 2008

Labor barato

Boa tarde, Brasil. Hoje é terça-feira, e o nosso tema é trabalho. E bebida. Né. E acho que nesse epílogo prólogo vale dizer que fiz um freela de sexta até ontem.

Tá.

Notem que aqui daremos dicas tanto para contratantes quanto para contratados. Vamuslá:
  • Certo: me contratar
  • Errado: me dar bebida durante o período pelo qual fui contratado
  • Certo: ser maquiado antes de alguma gravação
  • Errado: usar disso como desculpa para poder abusar das olheiras as in ressaca everyday
  • Certo: socializar-se com a equipe
  • Errado: sair por aí falando se cuspir ou engulir é do curriculum, para recém-conhecidos
  • Certo: beber como artifício para uma socialização
  • Errado: Quando bêbado, começar a falar mal do povo da equipe em alto e bom som e depois morrer de nóia pra sempre, achando que todo mundo sabe o que falei na noite passada
Queria dizer uma palavra: sábado. Esse dia eu acordei inspirado. Bem dormido, saudável. Aqueles dias, sabe?! Tudë bonitë, chega a noite e a inspiração também acompanha a party time. (Gloria Estefan, lembra de mim?). É. E aí que aquele papinho de *parei de fumar maconha* aparentemente deixou saudades. Fumante de maconha que não sou, merda futura era previsível. E acompanhado de cerveja, então, longe fui eu. Meus flashes são de risadas, felicidade, união, de repente /CORTA/ estou numa fogueira com latas de cerveja pelos bolsos da minha roupa, a modo de nunca ficar sem. NUNCA. Como um grande louco ladrão único. E vendo aqui que roubo não é um desconhecido pra gente, mano, fiksperto.

Tá. Onde eu tava mesmo?

É. Onde eu estava mesmo. Justamente. Sei que saí lá da fogueira que tinha uns povos esquisitos, pãs, e... ... e... ?... Bem, ninguém nunca explicará como foi que consegui ir pro meu quarto, botar meu pijama, sair louco de meia pelo chão sujo, e dormir num quarto que não era o meu, por algum motivo além da compreensão humana. Sério. Amigos, eu acordei de manhã coberto por something que nada mais me lembro, e voltei pro meu singelo quarto onde uma poça de água me aguardava do lado da minha caminha. E como para bêbado qualquer lugar é aconchego, isso não me amedrontou até a segunda acordada do dia. Só sei que não era só uma poça quando acordei, mas era tudo molhado: meias, páginas de roteiro, mala, colchão da cama ao lado. Meu. O que se passou? Porque acho normal dar uma esquecidinha da noite passada. Até esquecer 90% acho comum. Note que quando eu digo comum não quero abrandar o grau doentio. Mas enfim, só sei que quando se começa a acordar em lugares antes não imaginados e causar alagamentos em seu próprio aposento, sem um motivo aparente, babe, você tem um problema.

Dica: quando a maquiadora vira e comenta alto que na noite passada você *dormiu cada hora com uma mulher, espertinho*, melhor não ir atrás pra saber o quanto isso é verdade ou piada. Sorria apenas.

Um comentário:

Alice Wolfenson disse...
Este comentário foi removido pelo autor.