segunda-feira, 7 de julho de 2008

Parei na contramão

Olha. Vou dizer. Sou do tempo que Morcheeba era um peitinho caidinho. Então venho da tradição de dirigir pouco. Poucas vezes sóbrio. Muitas: embriagado. Serião, não quero dar uma de olha-sô-locaum, mas vem ver minha família. Papai é hors-concours. A baliza improvável que ele tentou dar em frente de casa, num sábado belo, azul desses, resultou num totó que ele deu no carro da minha mãe. Vale dizer que nesse mesmo dia ele entrou em casa, deixou suas coisas, conversou com a gente, saiu de carro, e foi...procurar as coisas dele, que ele achava ter perdido. Porque, claro, não lembrava que as tinha aca-ba-do de deixar em casa. Tão pouco que tinha conversado com a gente. Sequer que tinha entrado em casa. Minha irmã? Bom. Essa aí manda torpedo quando tá dirigindo bêbada, de madrugada, e vai batendo nas guias da rua. Faz curva sem brecar e sobe em cima de qualquer lugar que não devia. Daí você prevê o que sou eu.

Enfim.

Caso é que é hora de refletir sobre alternativismos para essa lei seca. Como por exemplo os horários alternativos. Tipos que agora nós somos obrigados a dançar até as 8 da manha, por lei. A gente vem usando o só-sair-de-manhã-da-buatchy. Hora que meo, se neguinho vier fazer blitz pra cima de mim, vou mandar um endereço pra eles estourarem uma *bôca* ali perto da... enfim. Ninguém me parará em pleno trânsito matinal paulistano. Ninguém suspeitará! Mas o que pode se fazer também é beber de dia. Começar no café da manhã. Sinlouquecer no almoço. Horários alternativos. Ficadica.

Mas queremos mais. Isso não basta. Tem aquela história de se negar a fazer o bafômetro, sabe? Leve um cantil com café bem forte dentro do carro. Até levarem você pro IML pra tirar sangue, você se recusar por lei, levarem você prum médico pra ele te avaliar..., você já ingeriu todo aquele cafezinho que vai te deixar novo. Ou bom ator. E falando em café... pensei em dar uma mascada em café moído. Igual a dar um cheirada em café quando você tá siacando em loja de perfume, pra neutralizar o teu nariz. Qq6achao?

Tem uma história dos Novos Baianos onde a polícia foi cheirar a mão da turma pra ver se fedia à maconha. Naquela vibe de _pra parar a dor-de-cabeça basta criar uma dor mais forte em outra parte do corpo_, teve um que enfiou o dedo no cu. Cheiro de maconha my ass. Enfim, melhor deixar essa pra lá.

Bom. Ok. Mas nada me tira da cabeça que o melhor seria ser parado pela polícia, parar o carro bonitinho, sair dele, descer bêbado, ser altuado no bafômetro e dizer: Aqui-ó, eu tô bêbado, mas não tô dirigindo, não. O carro tá parado!-beijos. :D

Um comentário:

Anônimo disse...

viva pepeu gomes, grande genio da perfumaria internacional.