domingo, 5 de outubro de 2008

TUNNAO

Agora é assim. Não basta ser louco e inconseqüente - pelo bom uso do trema, saudades -, eu também grito. Grito. Sim. Como se o mundo fosse surdo, eu dou gritos aleatórios. 90% usando a palavra CORRAO. Precisa nem frisar quão rouco eu tô, precisa?

Já falei que a Tunnel é de Deus? É-de-DE-US.

Das coisas que mais me recordo de ontem: numa turma X, com o povo mais high on alguma coisa do mundo, eu já me sentindo íntimo, todos vibrando, uma menina protagonista, que atendia pelo nome GINA, passando gloss loucamente e beijando todo mundo na mesma intensidade. E dizendo pra quem quisesse ouvir que era 100% ativa. E eu soltando frases que de repente viravam tipos grito de guerra, todo mundo repetindo, batendo palma... enfim, foi isso.

Ok. Quando eu começo a dar ibope pra sexualidade de lésbicas, você tome nota.

Mano. Eu achava melhor nem citar isso, pelo bom uso do super ego, mas foda-se: teve lá showzinho de drag no palco. Ok. Claro que "j" subiu e fez um vapor. Era um *fica comigo*, e ele subiu porque teoricamente queria ficar com uma menina. A mais baranga do mundo. Mas o ponto desse parágrafo é outro. O que mais importa foi a drag no final recitando a letra de uma música do Caetano, na maior fúria da história do teatro marginal de São Paulo. E depois ela fazia o que? Tirava a peruca. Todo um conceito. Oi, meu nome é "m", e tudo o que eu conseguia falar sobre o show era FOI LINDO. E dizer que tinha quase chorado. Parabéns. Quase chorei num show de drag. Na Tunnel.

Mas basicamente foi isso. Ah, teve mais. Não citando nomes, mas quem foi comigo, no fim da noite, ficava gritando EU FIZ ALGUÉM GOZAR EM MIM NA PISTA. E oi, não era um grito aleatório. Era documental.

PORRAO

Ah, e eu não consigo mais fazer outra coisa senão ouvir Perla. Não sei como vai ser a Lôca sem a Perla pra eu cantar SONHOS no microfone junto. Ok. Bom. Ontem foi tranqüilo. Estrago mesmo vai ser hoje. Aguarde.

Um comentário:

"j" disse...

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